CPI da Petrobras

Delegado Waldir pede convocação de filho de Lula para explicar denúncia de pagamento de contas por lobista

O deputado Delegado Waldir (GO) apresentou nesta semana requerimento que pede a ida de Luís Lula da Silva, o Lulinha, à CPI da Petrobras para dar explicações sobre as acusações de que um lobista teria pago despesas pessoais do filho de Lula, totalizando R$ 2 milhões. Poucos dias após a denúncia envolvendo Lulinha, veio à tona a informação de que uma nora de Lula também teria recebido o mesmo valor, supostamente usado para quitar uma parcela de um imóvel.

De acordo com reportagem publicada pelo jornal “O Globo” em 11 de outubro, o elo entre o lobista Fernando Baiano, preso pela Operação Lava Jato, e Lulinha, seria José Carlos Bunlai, pecuarista amigo do ex-presidente. Como ressalta o parlamentar do PSDB, há a suspeita, portanto, de que o filho do ex-presidente tenha sido um dos beneficiários da corrupção na Petrobras.

Ainda segundo o parlamentar, Lulinha passou a ostentar “vida  exorbitantemente  diferenciada  a  sua  realidade”  em  apenas  dois nos de mandato  do pai à frente da Presidência.  De acordo com o Delegado Waldir, ele passou a ser  investigado por  suposto  enriquecimento  sem  causa,  que  a  Polícia Federal  ainda está apurando.

 O fato é que, como destaca reportagem, em uma década de  governo  do  PT  os  dois  filhos  do  ex-presidente  Lula,  Lulinha  e  o  estudante de  educação  física  Luís  Cláudio  da  Silva  se  transformaram  em “grande  empresários”. “O aumento  patrimonial  considerado  atípico  e  o estilo  de  vida  luxuoso  têm  gerado  todo  tipo  de  especulação  sobre  a possibilidade  enriquecimento  ilícito  e  tráfico  de  influência”, diz trecho da reportagem publicada em 11/10.

Com faturamento  anual  milionário,  os  dois  irmãos  são  sócios  em  duas holdings  que  administram  seis  empresas  nas  áreas  de entretenimento  e  eventos,  ainda segundo a reportagem destacada pelo tucano em seu requerimento, que está pronto para ser votado na CPI. No entanto,  há possibilidade de não acontecer a votação, pois na próxima reunião do colegiado, no dia 19, está prevista a apresentação do relatório final.

(Da redação/ Foto: Alexssandro Loyola) 

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