Reconhecimento
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Deputado Raimundo Gomes de Matos presidiu parte da cerimônia em homenagem a mais de 200 mil profissionais que atuam em todo o país.
Em sessão solene, profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional reivindicam valorização profissional
A valorização do profissional de fisioterapia e terapia educacional foi a principal reivindicação apresentada na sessão solene realizada na manhã desta terça-feira (13) que celebrou, pela primeira vez, depois da criação oficial pela Lei 13.084/2015, do Dia Nacional do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional.
O deputado Raimundo Gomes de Matos (CE) destacou as alegrias e reflexões que podem ser feitas nessa solenidade, a exemplo de avaliar o custo/benefício de se ter um profissional da fisioterapia. “Mais da metade dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais atuam no Sistema Único de Saúde. “E o SUS paga R$ 5,00 por procedimento. Isso precisa ser revisto”, afirmou. Ele propôs a criação de um grupo parlamentar em defesa dos profissionais de fisioterapia. Segundo ele, existem 200 projetos tramitando na Câmara dos Deputados relacionados a essa profissão.
Segundo dados do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), são mais de 200 mil profissionais de terapia clínica e 18 mil terapeutas ocupacionais que atuam em todo o país.
A representante da vice-presidência do Coffito, Sandra Jardeny, destacou os avanços obtidos com a quebra de barreiras entre profissionais de diferentes áreas da saúde, no trabalho de interdisciplinaridade para dar maior autonomia e bem estar ao paciente. Ele fez um apelo pela abertura de novos cursos de terapia ocupacional e incentivo à formação de novos profissionais para cobrir o déficit de 45 mil vagas. Segundo ela, oito estados brasileiros não tem curso de formação e há uma enorme discrepância, a exemplo dos 17 profissionais que atuam em toda a Amazônia.
Ela lembra a obrigatoriedade de contratar terapeutas ocupacionais no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e no programa Viver Sem Limite . “Aonde houver estresse emocional, depressão, necessidades especiais, exclusão social, reinserção do trabalhador e a necessidade de um projeto para melhorar a qualidade de vida, queremos estar lá. Precisamos de apoio e acolhimento desta Casa”, pediu Sandra.
INCLUSÃO NO SIMPLES
A inserção dos profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional do Simples, o sistema diferenciado de tratamento tributário, foi destacada pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PR). “Depois de tantos anos de luta conseguimos incluí-los no Simples e sempre tentando melhorar a tabela de contribuição”, afirmou.
O representante da presidência do Coffito, Cassio Fernando Oliveira da Silva, citou as três maiores áreas que demandam os cuidados profissionais: saúde do idoso, acidentes automobilísticos e doenças crônicas, todas envolvendo a fisioterapia clínica, saúde coletiva e educação. “Dedicamos atenção primária e secundária para a saúde dessa população, privilegiando a qualidade de vida dos brasileiros”, completou.
A sessão solene foi solicitada pela deputada Gorete Pereira (PR-CE) e Flávia Morais (PDT-GO).
(Reportagem: Ana Maria Mejia/Foto: Alex Ferreira – Câmara dos Deputados)
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