Maus-tratos
Caso Royal: Tripoli requer cópias de todos os contratos firmados pelo Instituto
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga casos envolvendo maus-tratos aos animais aprovou nesta quinta-feira (24) requerimento apresentado pelo relator do colegiado, deputado Ricardo Tripoli (SP). O documento requer cópia de todos os contratos firmados entre o Instituto Royal e as empresas que contrataram a prestação dos seus serviços, envolvendo a pesquisa em animais.
MÉTODOS CRUÉIS
No requerimento, Tripoli solicita que Romeu Pereira de Souza, responsável legal do Instituto Royal, encaminhe a CPI a íntegra dos contratos assinados entre as diversas empresas que mantinham relação profissional com a instituição. “A análise desses contratos é necessária para verificarmos se houve a utilização de métodos capazes de infligir maus tratos. O acesso à documentação trará elementos essenciais à condução dos trabalhos e subsidiarão o relatório final”, antecipou o parlamentar.
CASO ROYAL
A Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os fatos determinados como maus tratos de animais teve, como um dos fundamentos utilizados para a sua criação, o episódio conhecido como o caso do Instituto Royal, em São Roque (SP), segundo o qual havia denúncias de maus tratos contra os animais, que eram utilizados em pesquisas e testes de produtos cosméticos e farmacêuticos, dentre eles cães da raça beagle.
Coordenador do Grupo de Trabalho de Fauna da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, Tripoli solicitou requisição de cópia do Procedimento Policial instaurado em face dos responsáveis pelos maus tratos contra animais, que eram utilizados em pesquisas e testes de produtos cosméticos e farmacêuticos no instituto, bem como informações detalhadas referentes à denúncia ofertada e ao processo. A CPI tem prazo de 120 dias para concluir os trabalhos.
(Da assessoria do deputado)
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