Mais impostos

Volta da CPMF esbarrará em enfrentamento consistente no Congresso, diz líder da Oposição

O líder da Oposição na Câmara, deputado Bruno Araújo (PE), afirmou que haverá um “enfrentamento consistente” por parte das oposições para impedir a aprovação da CPMF. A volta do imposto faz parte das medidas do governo federal anunciadas na segunda-feira (14) para aumentar a
arrecadação.

A presidente Dilma quer enviar ao Congresso proposta que institui uma Contribuição Provisória de Movimentação Financeira (CPMF) com alíquota de 0,2% sobre as transações financeiras para financiar a Previdência Social. O Planalto já negocia uma maneira de elevar a alíquota para 0,38%.

Araújo destaca que o brasileiro não aguenta mais o tamanho da carga tributária brasileira. “O que o governo quer é aumentar tributos. Prometem um imposto provisório, depois aumentam a alíquota e ficam permanentes”, disse. Segundo ele, muitos itens do pacote da gestão petista dependem de autorização do Congresso, como é caso da CPMF.

O líder lembra que o imposto foi derrubado em 2007, no auge do governo do ex-presidente Lula e com apoio da maioria dos governadores. “Não vai ser agora, em um momento de fragilidade política da presidente, que isso vai passar. Vamos resistir com firmeza”, esclareceu. Naquela época, afirma Araújo, Lula não conseguiu unir a base para barrar a derrota da contribuição.

(Foto: Alexssandro Loyola)