Carga pesada
Aumento da CSLL é mais um ajuste fiscal do governo nas costas do contribuinte brasileiro, diz Kaefer
O deputado Alfredo Kaefer (PR) participou de reunião da Comissão Mista responsável por analisar a medida provisória n° 675 que eleva a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras. Para o parlamentar paranaense, o aumento da CSLL é mais Imposto de Renda em cima do setor financeiro. “O aumento da carga tributária em cima dos bancos, folha de pagamento ou qualquer que seja a oneração, vai cair nas costas do contribuinte. É um equívoco achar que isso vai ser cobrado dos banqueiros”, alertou.
O tucano apresentou proposta para que a contribuição seja 18%, no caso de pessoas jurídicas de seguros privados e capitalização. A medida visa estabelecer incidência tributária compatível com a capacidade contributiva dos setores econômicos abrangentes.
“Propomos dessa forma, elevar em três pontos percentuais, 15% para 18%, a alíquota da CSLL devida pelas instituições financeiras”, ressaltou o deputado.
Os parlamentares chegaram a fechar um acordo com a relatora da proposta, estabelecendo que a elevação da CSLL para instituições financeiras será de 15 para 20 por cento, e não mais a alíquota de 23% sugerida inicialmente.
“Não faz sentido aumentarmos a contribuição a 23%. É um engano acharmos que são as entidades e instituições financeiras que vão pagar essa conta”, disse Kaefer. “Em um ano de recessão, de economia em queda, desemprego e juros altos, repassar essas tarifas para o contribuinte é um absurdo. Infelizmente é o governo andando na contramão da economia e o resultado está aí, crescimento econômico negativo de 2% em 2015”, concluiu
(Da assessoria do deputado/Foto: Alexssandro Loyola)
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