Presente de grego, por Arthur Virgílio Bisneto


A presidente Dilma Rousseff não tem medido esforços para piorar o país a cada dia. E, confessemos, ela vendo sendo bem-sucedida nessa tarefa.

Embora já estejamos presenciando atualmente o mais nebuloso cenário de crise econômica e política no Brasil das décadas recentes, a presidente vem conseguindo piorar cada vez mais a situação.

Nesse ensejo, as medidas adotadas por Dilma e sua equipe vêm dando aos brasileiros um verdadeiro presente de grego: inflação elevada. Já discutimos em outros momentos que a presidente, durante a última campanha eleitoral, fez várias promessas que logo depois das eleições notamos que eram apenas inverdades para garantir a reeleição. E uma delas era que a inflação ficaria sob controle.

Os resultados divulgados mês após mês pelo IBGE mostram que a única coisa que estava sob controle da presidente era seu leque de inverdades, mas longe de controlar a inflação.

Divulgada na última sexta-feira (7), a inflação de julho ficou em 0,62% (no mesmo mês do ano passado foi de 0,01%). Com esse resultado, a inflação acumulada em 2015 já atingiu 6,83%, ultrapassando o teto estabelecido no regime de metas de inflação (6,5%). Já a inflação acumulada nos últimos doze meses alcançou 9,56%. Estes dois últimos resultados não se viam piores desde o ano de 2003.

Mais do que esse aumento descontrolado dos preços e a consequente perda de poder de compra dos brasileiros, a gestão de Dilma está por presentear os brasileiros com a volta da inflação na casa dos dois dígitos. Dado que não há perspectivas de melhoras no quadro econômico até dezembro, a perspectiva de inflação de dois dígitos para 2015 não é peça de ficção, infelizmente.

Para quem disse que a oposição iria plantar juros para colher inflação, a presidente Dilma deve estar com a língua ardendo nesse começo de mandato.

Por Arthur Virgílio Bisneto, deputado federal pelo PSDB-AM e vice-líder da Oposição na Câmara Federal.

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10 agosto, 2015 Artigosblog Sem commentários »

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