Retorno aos trabalhos


Governo continuará enfrentando obstáculos porque perdeu a credibilidade, avalia Vecci

Ao apontar as perspectivas com o retorno dos trabalhos legislativos neste segundo semestre, o vice-presidente do PSDB Nacional, deputado Giuseppe Vecci (GO), avaliou que o governo da presidente Dilma Rousseff continuará enfrentando dificuldades porque perdeu a credibilidade. A Câmara16459635169_1bd2b9d006_z dos Deputados retomou nesta semana a pauta com projetos que incluem a análise de contas do governo, as novas medidas do ajuste fiscal e as chamadas “pautas-bombas”.

Para Vecci, nem mesmo a atitude da petista de ter aberto as portas do Palácio da Alvorada aos governadores, na semana passada, para impedir que o Congresso aprove medidas que desagradam o governo, irá tirar o país da crise. “Não teve uma proposta concreta por parte da presidente. Não existe um projeto de desenvolvimento para o país. Neste momento de crise, o governo não consegue aglutinar setores e pessoas que são fundamentais, porque ele perdeu a credibilidade”.

O tucano acrescentou também que o ajuste fiscal proposto pelo governo nada mais é que a tentativa de consertar um erro que ele próprio cometeu. “Um erro gravíssimo. Pensou que economia era criar consumo, criar crédito e deu com os burros n´água. Do ponto de vista econômico, agora a presidente Dilma é obrigada a consertar os próprios erros. Em um determinado momento, quis pousar de milagreira, mas é uma gestão desastrosa, infelizmente”.

Na terça-feira (04), o parlamentar participou de reunião com lideranças do PSDB em Brasília para avaliar o quadro político e econômico do país. O encontro reforçou o intuito do partido em trabalhar uma linha propositiva para amenizar a grave crise financeira. “Nós vamos continuar combatendo o desgoverno do PT, mas paralelamente, construindo algo que pode dar um horizonte maior para a população”.

Apesar das críticas em relação ao governo federal, Vecci afirma que não é adepto ao lema “quanto pior, melhor”. O tucano cita, por exemplo, a preocupação do governo com as chamadas “pautas-bombas”, que podem gerar gastos adicionais para a União, estados e municípios. “Não é positiva a ideia de ‘quanto pior, melhor’. Não é justo criar despesas no Congresso para que estados e municípios tenham que arcar. Tenho muita serenidade e tranquilidade para poder votar essas questões. Não é só ficar contra o PT. Temos que ser a favor do Brasil, ter preocupação a médio e longo prazo”, finaliza.

(Da assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola)

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6 agosto, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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