Direto do Plenário – 04/08/2015

“Iniciamos um novo semestre parlamentar sob a marca de uma crise profunda: corrupção generalizada e institucionalizada, crise econômica aguda, rompimento da unidade na base do Governo, esgarçamento das relações da sociedade com o aparelho governamental, uma rejeição plena, que vai se manifestar nas próximas semanas de forma mais veemente. Mas as instituições estão funcionando. É preciso defendê-las e, principalmente, o Congresso precisa cumprir o seu papel. É urgente recuperar a esperança e a decência. É urgente recuperar a política como instrumento de mudança social, e não como um terreno de corrupção, como nós estamos verificando. Ainda bem que a Operação Lava Jato está passando o Brasil a limpo.”
Deputado Marcus Pestana (MG) 

“Os governos do PT, do ex-presidente Lula e da presidente Dilma, fizeram da corrupção  um método para governar – corrupção sistêmica e  gigantesca, operando dentro do Estado brasileiro. Tudo provado no julgamento do mensalão e, agora, novamente no petrolão. Tenho a convicção de que o Brasil não sai do atoleiro econômico, político e moral enquanto o governo do PT sobreviver. Corrupção sempre existiu, mas nunca o Estado brasileiro foi assaltado por um partido para fazer um modelo que transformou a corrupção em necessidade de governança.”
Deputado Jutahy Junior (BA)

 “A presidente Dilma perdeu a condição de governabilidade.  Estamos vendo um governo alastrado pela corrupção como nunca antes na história deste país. Não dá mais para suportar um país sendo assaltado desta  maneira, seja na saúde, seja na educação. Todo esse dinheiro que está fazendo falta está correndo pelos ralos da corrupção. A presidente deveria tomar uma decisão altiva: peça desculpa aos brasileiros e renuncie ao seu cargo, dando ao Brasil a condição de voltar a ser próspero.”
Deputado Caio Narcio (MG)

“Novas e importantes CPIs serão instaladas, especialmente essa do BNDES, que vai investigar os empréstimos realizados com grande resistência do governo federal em relação à transparência. A dúvida prevalece há muito tempo de como e de que forma esses empréstimos, principalmente os internacionais, foram feitos sem transparência, em detrimento do povo brasileiro. Muitos acordos foram firmados com empresas também ligadas à Petrobras, investigadas pela Operação Lava Jato e que têm contratos em outros países e também insistem no sigilo. Isso afronta a consciência de todos os brasileiros, pois o dinheiro dado às companhias é público, é recurso dos brasileiros, e a população precisa saber como está sendo usado.”
Deputado Vanderlei Macris (SP)