Enrolação


Bisneto vai lutar pela derrubada do veto sobre equiparação salarial de servidores da Suframa

Nessa quinta-feira (11), durante audiência pública da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, o deputado Arthur Virgílio Bisneto (AM), vice-líder da Oposição na Câmara Federal, cobrou uma posição do Governo Federal sobre a situação 16601177099_6508e292bf_zsalarial dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). A reunião foi para discutir as razões do não cumprimento da equiparação salarial dos servidores da superintendência.

Após a reunião, o tucano conversou com os servidores da autarquia e garantiu lutar para derrubar o veto e tentar manter o que foi aprovado na Câmara e no Senado Federal. “O Governo Federal enrola os funcionários da Suframa há treze anos (…) a verdade é que existe uma enrolação. A Suframa era tratada no governo do Fernando Henrique de uma forma diferente, não havia contingenciamento de recursos. Os recursos eram investidos na região, em obras de infraestrutura. Os recursos passaram a ser contingenciados, o que quer dizer isso? Os recursos passaram a ser transferidos, guardados e transferidos para meta do superávit primário principalmente. O governo federal faz o papel de defender as suas propostas mas não deixa claro as metas e quando os problemas serão resolvidos?”, questionou o deputado, durante audiência que teve a presença de servidores da Suframa e também do presidente do Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa), Anderson Belchior.

Ainda durante o pronunciamento, Bisneto disse que o governo federal precisa cortar os 200 mil cargos comissionados que tem. “Os funcionários da Suframa estão pedindo aumento? Não! Eles não estão pedindo aumento e sim equiparação de salário, mesma coisa que recebe ou mesma coisa ou algo parecido que recebem funcionários das mesmas categorias do mesmo ministério. Vale lembrar que é uma autarquia altamente rentável, a gente não está falando de algo deficitário, é altamente rentável, vale ressaltar que o dinheiro é contingenciado, que, acima dos interesses diretos dos funcionários da Suframa, vem a realidade econômica do Estado que depende quase que exclusivamente do sucesso do Polo Industrial de Manaus (PIM) e de uma região que mais precisa. O governo tem é que cortar os 200 mil cargos. Não mexe nos ministérios, não corta no custeio para sobrar dinheiro para investimento e o investimento no funcionário público é diretamente atrelado ao sucesso de autarquias como a Suframa”, completou.

Na próxima semana está prevista a votação, no Congresso Nacional, o veto da presidente Dilma Rousseff à emenda da Medida Provisória 660/2014, que reestrutura a carreira dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O veto foi o ápice para a deflagração da greve dos funcionários da autarquia, que começou no dia 21 de maio.

(Da assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola)

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12 junho, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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