Saúde


Geovânia preside comissão durante seminário que apontou dados alarmantes sobre doenças renais

geovaniaA deputada Geovânia de Sá (SC) presidiu reunião da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) durante o seminário “Rins Saudáveis”, que ocorreu na manhã desta quinta-feira (7).  Para a tucana, o assunto é importantíssimo e deve ser debatido para encaminhamento de soluções. “Os números mostrados são alarmantes. Precisamos unir todos os envolvidos como pacientes, médicos e clínicas para encontrarmos um caminho tanto para reduzir os índices quanto para facilitar e melhorar o tratamentos dos doentes crônicos, com aumento de repasse de recursos e implantação de novas clínicas”, defendeu.

De acordo com especialistas que participaram do seminário, no Brasil a cada ano pelo menos 35 mil pessoas passam a fazer diálise. Para o médico Hélio Vida Cassi, presidente da ABCDT (Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante), o maior problema é a falta de acesso ao tratamento. Faltam vagas nas clínicas, os recursos repassados pelo SUS são insuficientes e a correção dos valores, inadequada. De acordo com a portaria 389 do Governo Federal, são repassados dez reais por consulta com médico nefrologista. 

Os rins são os principais órgãos excretores e a principal função é filtrar o sangue e purificá-lo, principalmente da ureia, depois de filtrar ele joga pra fora do corpo, junto com água, por meio da urina. Elimina as toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo corporal. Além disso, o órgão mantém um constante equilíbrio dos líquidos no organismo, evitando os inchaços e o aumento da pressão arterial.

Causas e prevenção – A médica Carmen Branco Martins, da Sociedade Brasileira de Nefrologia, afirmou que atualmente 100 mil pessoas fazem diálise no Brasil e existem 750 unidades cadastradas no país. “Sabemos que as principais causas de doença renal crônica no Brasil são a hipertensão arterial e o diabetes mellitus e que cerca de 2/3 dos pacientes em diálise tem menos de 65 anos, e isso pode e deve ser combatido com prevenção. Reduzir o sal na dieta (brasileiros ingerem em média 12,5 g/dia), aumentar a atividade física e consequentemente reduzir o sobrepeso e a obesidade, são atitudes simples que ajudam de forma decisiva na saúde renal” afirma Carmen Martins.

(Da assessoria da deputada/ Foto: Emerson Pereira)

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7 maio, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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