Aumento impensável


CME aprova requerimentos de tucanos para discutir aumento da tarifa de energia em Minas Gerais

A Comissão de Minas e Energia aprovou, nesta quarta-feira (6), dois requerimentos do deputado Caio Narcio (MG). Um deles é subscrito pelos tucanos mineiros Domingos Sávio, Marcus Pestana, Rodrigo de Castro, Eduardo Barbosa e Bonifácio de Andrada. Nele os 16298683248_2b21625182_kparlamentares solicitam a realização de audiência pública para discutir o aumento das tarifas de energia elétrica praticado pelas Centrais Elétricas de Minas Gerais. O presidente da Cemig, Mauro Borges Lemos, e o superintendente de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica, Davi Antunes de Lima, serão convidados para prestar os esclarecimentos.

Segundo os congressistas, de janeiro a abril a Cemig elevou as tarifas quatro vezes, totalizando o aumento de 42,46%.  “Para se ter uma ideia do impacto a que os consumidores atendidos pela Cemig foram submetidos, a inflação total no primeiro mandato da Presidente da República, 2010 a 2014, foi de ‘apenas’ 23,86%”. Para os tucanos esse tarifaço é um “fato incompatível com o discurso da Presidente da República na última eleição. Ela negou, categoricamente, que estivesse em seus planos a aplicação de reajustes em percentuais aos quais os brasileiros já estavam desacostumados e típicos da época em que o país vivia sobre os efeitos da hiperinflação”, destacaram.

Em seu segundo requerimento, o tucano Caio Narcio requer o envio de indicação ao ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, por intermédio da Aneel. O deputado pede que sejam adotadas providências junto à Cemig para que os recentes ajustes impostos aos quase oito milhões de consumidores de Minas Gerais sejam revistos. “Nos últimos tempos a população brasileira foi acostumada a conviver com índices inflacionários dignos de países desenvolvidos oriundos dos diversos segmentos que compõem o PIB nacional, setor elétrico incluído”.

“No caso da Cemig esse fato ganha dimensões alarmantes”. De acordo com o deputado, os aumentos feitos pelas Centrais são impensáveis. “Em 2011, o percentual de majoração foi de 10,47%, em 2012, de 5,24%, em 2013, de 3,06% e em 2014, foi de 14,24%”, destacou.

(Reportagem: Thábata Manhiça/ Foto: Alexssandro Loyola)

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6 maio, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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