Problemas sem fim


Agências reguladoras e fundos de pensão não escapam da incompetência petista, criticam deputados

Raimundo Matos - ImbassahyAs agências reguladoras e os fundos de pensão não conseguiram escapar da incompetência que marca o governo da presidente Dilma. Fundamentais na fiscalização e regulação de serviços públicos essenciais como transporte, luz, água, telefone e saúde, essas autarquias sofrem com o esvaziamento das diretorias. Já os fundos se tornaram um pesadelo para os que para eles contribuem na expectativa de uma aposentadoria mais tranquila, pois a má gestão está provocando rombos bilionários e um cenário preocupante para o futuro. 

Nas agências, o Planalto atrasa a nomeação de chefias. Das cinco vagas que deveriam ser preenchidas na Agencia Nacional de Aviação Civil, por exemplo, apenas duas estão ocupadas, como denuncia o jornal “Folha de S.Paulo”. Na de Transportes Terrestres, a situação não é diferente: dos cinco diretores, apenas um passou por sabatina no Senado, como define a lei. Das outras vagas, três são ocupadas por interinos, desde 2012, e uma está vazia. 

Para o deputado Raimundo Gomes de Matos (CE), o processo de enfraquecimento das agências reguladoras começou ainda na gestão de Lula, com a irresponsável nomeação de pessoas despreparadas para coordenar as ações. “As indicações, praticamente só políticas e não técnicas, estão atrapalhando e inviabilizando o desenvolvimento do país”, alertou nesta segunda-feira (20). “Faltam competência e gerenciamento”, completou.

Já os fundos de pensão estão no vermelho. O Postalis, dos Correios, amarga um rombo de R$ 5,6 bilhões. A Funcef, por sua vez, tem um desfalque de R$ 5,5 bilhões. De acordo com o jornal “O Estado de São Paulo”, os fundos divulgaram oficialmente que terão de fazer ajustes para não quebrar. “Juntos, eles são responsáveis por quase metade do déficit das fundações, afetando 150 mil trabalhadores ou aposentados”, diz reportagem.

Por meio do Facebook, o deputado Antonio Imbassahy (BA) lamentou a situação. “O problema é muito grave, pois atinge milhões de brasileiros e movimenta uma soma de recursos superior a R$ 700 bilhões. A Previc, órgão que deveria fiscalizar a boa aplicação do dinheiro, não consegue se explicar tem que ser chamada a responsabilidade”, cobrou.

Como de costume, a conta dos rombos será paga pelos empregados, participantes e pensionistas dos fundos. Para Gomes de Matos a presidente pede a população faça sacrifícios e compreenda a situação do Brasil, mas é incapaz de cortar na própria carne e reduzir seus custos com propagandas e ministérios. “Ela não faz o dever de casa”, criticou. “Não se cabe mais aumento de tarifa. Tem que diminuir a gastança”, pediu o tucano pelo PSDB-CE. 

(Reportagem: Thábata Manhiça/ Fotos: Alexssandro Loyola)

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20 abril, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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