De novo?

Novo aumento na conta de luz é mais um ato de um governo mentiroso e incompetente, diz Pedro Vilela

Principal responsável pela crise que atinge o setor energético, Dilma planeja mais uma armadilha contra o brasileiro: um novo aumento da conta de luz.  De acordo com reportagem do jornal “Valor Econômico” desta sexta-feira (17), o Planalto estuda pôr na conta do consumidor residencial, em 2016, um subsídio à eletricidade usado pela indústria. Para o 1º vice-presidente da Comissão de Minas e Energia, deputado Pedro Vilela (AL), esta é mais uma prova da péssima gestão da presidente e de sua falta de compromisso com a verdade.

O desarranjo do setor elétrico tem o DNA do PT. Em 2012, a presidente assinou a medida provisória 579 para forçar a redução da conta de luz, mas a fórmula idealizada pela petista não deu certo e provocou prejuízo ao Tesouro de cerca de R$ 10 bilhões ao ano. Dilma chegou a convocar cadeia de rádio e TV para anunciar com pompa a queda da tarifa de energia, mas a promessa foi caindo por terra. O vídeo foi exibido em reunião da CME nesta semana diante do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. 

Para Vilela, novo aumento penalizará ainda mais o trabalhador, já sobrecarregado com os aumentos deste ano, que já chegaram a até 60%. O parlamentar lembrou que a petista pediu ao consumidor que não se preocupasse, mas logo após as eleições o governo reeleito começou a permitir o aumento de tarifas “de forma abusiva e mal planejada”.

O tucano participou da audiência na CME e percebeu o desconforto do ministro com as promessas furadas da sua chefe. “Pude perceber que ele estava constrangido porque  assumiu recentemente o ministério e sabe que seus antecessores, sob ordens da presidente Dilma, fizeram uma gestão desastrosa que quebrou o setor elétrico como um todo. Além disso, penaliza os brasileiros com tarifas altíssimas”, destacou o vice-presidente.

Para solucionar os problemas, afirma Pedro Vilela, a primeira coisa que Dilma precisa fazer é “parar de mentir, encarar a realidade dos fatos e  gravidade da situação atual que ela colocou o Brasil”. “A presidente deve falar a verdadeparar de politicagem e pensar no país”, cobrou. E ao contrário do afirmado pelas autoridades do governo, não está descartado o risco de racionamento. 

(Reportagem: Thábata Manhiça/Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)