Setor estratégico


Frente têxtil pede que ministro do Desenvolvimento faça conexão com o governo federal

macrisA Frente Parlamentar Mista José Alencar pelo Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção se reuniu nesta quarta-feira (15) com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, para buscar apoio para o setor. De acordo com o deputado Vanderlei Macris (SP), Monteiro será um “mediador” entre a indústria têxtil e de confecção e o governo.

Macris, 1º vice-líder do grupo, explica que o colegiado solicitou ao ministro essa conexão. “Monteiro é um conhecedor da área e pedimos que faça essa mediação para articular com todo o governo”, disse. Ainda segundo o parlamentar, Monteiro reconhece a importância do setor. “É com essa consideração que vamos defender a indústria nacional”, completou.

Uma das demandas prioritárias da Frente é em relação aos impostos. “Buscar um regime diferenciado de tributação é justo e necessário”, afirmou o deputado Henrique Fontana (PT-RS), presidente do grupo. Já o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Rafael Cervone, comunicou que, das 78 mil fábricas de confecção no Brasil, 70 mil estão registradas no Simples, regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

Para promover a competitividade da indústria nacional, a Frente aguarda a avaliação do Regime Tributário Competitivo para a Confecção (RTCC) que entregou ao governo. A proposta visa desonerar, simplificar e desburocratizar a carga tributária que incide sobre as confecções. Com a medida, se espera criar 300 mil novos empregos no setor, em todo o Brasil, até 2025. O RTCC já foi aprovado pelo Ministério do Desenvolvimento e está sendo avaliado pelo Ministério da Fazenda.

Exportação – Com a situação cambial desfavorável ao real e o dólar em forte alta, o ministro destacou que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) “tem o desafio de ampliar a sua presença” para alavancar novos negócios internacionais. De acordo com o presidente da agência, David Barioni Neto, que também estava na reunião, as empresas exportadoras que participam do programa são 33% mais competitivas.

Ao assumir a pasta no final de fevereiro, o ministro disse que se surpreendeu com a equipe de analistas no comércio exterior que o ministério possui. Assim, colocou a disposição da Frente a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e a Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP). “Acho que vamos poder fazer um trabalho forte nessa área”, considerou.

Para Macris, é preciso acompanhar as promessas. “O setor só voltará a ser forte se houver atenção constante e políticas focadas no desenvolvimento. A Frente se manterá firme e cobrará as promessas.”

Também participaram da reunião o diretor superintendente da Abit, Fernando Pimentel; o deputado Zeca Dirceu (PT-PR); os diretores executivos da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTex), Edmundo Lima e Sidnei Abreu; e o presidente da Cedro Têxtil, Marco Antônio Branquinho.

(Da assessoria do deputado)

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15 abril, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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