Geração de empregos


Macris assume 1ª Vice-Presidência da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Têxtil e de Confecção

Foi relançada nesta terça-feira (14) a Frente Parlamentar José de Alencar em Defesa da Indústria Têxtil e de Confecção no Brasil. O deputado Vanderlei Macris (SP) assumiu o cargo de 1º vice-presidente do grupo, que tem Gabriela Korossy Câmara dos Deputadoscomo principal objetivo o fortalecimento do setor. O tucano pretende trabalhar junto com os demais parlamentares pelo aumento da competitividade das empresas da área.

Os setores têxtil e de confecção brasileiros empregam mais de 1,6 milhão de trabalhadores diretos e mais de 4 milhões de empregados indiretos. Cerca de 70% da mão de obra  é composta por mulheres. É o segundo setor que mais dá oportunidade de primeiro emprego às mulheres, segundo informou Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo, durante o relançamento.

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Empresas e trabalhadores representados na ocasião destacaram a importância de uma atenção extra, especialmente em tempos de crise, com a indústria têxtil. É consenso entre os defensores da área que o ajuste fiscal do governo precisa ser pensado de maneira diferenciada para o segmento.

“Temos um setor forte que não pode ser abalado pela falta de política industrial do governo. Há uma série de demandas que vão ser encaminhadas a partir de agora e a minha indicação como 1º vice-presidente da Frente me dá uma responsabilidade grande, pois atuo há muito tempo em defesa desse setor que é de grande empregabilidade”, destacou Macris.

O tucano ressaltou que a Frente é suprapartidária e lutará unida para que o setor receba do governo o cuidado necessário, pois tem sido um dos principais propulsores de emprego. “Nesse momento de crise que estamos vivendo, é importante que se leve em consideração esse fato. Vamos desenvolver o trabalho com responsabilidade. O setor têxtil é extremamente importante para a economia e vamos tratá-lo com a atenção que ele merece”, disse.

Assim como Macris, o diretor-presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção, Fernando Pimentel, defende o Regime Tributário Competitivo para as Confecções (RTCC). Com tributação diferenciada, acredita-se que essa indústria possa crescer 69% em dez anos e gerar mais de 300 mil novos empregos. O objetivo do regime diferenciado é promover desoneração, simplificação e desburocratização da carga tributária incidente sobre as confecções.

O presidente da Frente Parlamentar, deputado Henrique Fontana (PT-RS), e o presidente da Associação Brasileira de Indústria Têxtil (Abit), Rafael Cervone, reforçaram a defesa pelo RTCC. “Há muito tempo não enfrentamos um ambiente tão hostil ao empreendedorismo e ao emprego no Brasil. Temos que buscar resolver isso e o Congresso Nacional é o ambiente mais favorável para a discussão”, avaliou Cervone.  

(Reportagem: Djan Moreno/ Fotos: Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados/ Áudio: Hélio Ricardo)

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14 abril, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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