Área estratégica


Minas e Energia aprova audiência pública pedida por tucanos para debater agenda para o setor

Presidida pelo PSDB, a Comissão de Minas e Energia aprovou, na última quarta-feira (18), requerimento de autoria dos deputados Paulo Abi-Ackel (MG) e Rodrigo de Castro (MG) que pede a realização de audiência pública para a discussão sobre a Agenda de Ações Estratégicas do Setor de Energia para o Brasil. 

“Esta audiência poderá contribuir em muito para os membros da Comissão de Minas e Energia entenderem melhor como está o setor”, destacaram os tucanos. Além disso, os parlamentares destacaram que será uma maneira para que se tenham ciência de quais os obstáculos que impedem maiores investimentos. Além disso, possibilitará conhecer as estratégias possíveis para se ampliar o desenvolvimento de uma área considerada fundamental para a sustentabilidade da economia brasileira.

Em seu requerimento, os congressistas convidam para participar do evento Jorge Gerdau Johannpeter, presidente fundador do Movimento Brasil Competitivo, para a apresentação de um painel que traga informações e sugestões que auxiliem a construção da agenda. Segundo os deputados, a contribuição será válida “diante da ineficiência e estagnação do governo”.

De acordo com os tucanos, a crise que o setor energético do país enfrenta por conta da má gestão e da crise hídrica é notória. “O atual grau de consumo energético e a necessidade de crescimento do país requerem um investimento e maior desenvolvimento dessa matriz”, cobram.

“Tais perspectivas e mudanças trazem, ao mesmo tempo, grandes desafios e ameaças ao sistema energético”, afirmam os tucanos. Para eles, o sistema vem sofrendo com os frequentes apagões elétricos com o aumento do preço dos combustíveis e o acirramento da competição no setor, nos segmentos de produção de energia e nos recursos e insumos básicos. A taxa de crescimento inferior também preocupa os deputados.

Para os autores, a matriz deve ser pensada sob os ângulos em todas as regiões, seja ela hídrica, eólica, solar, nuclear ou termoelétrica por meio dos combustíveis fósseis. E destacaram: “A nossa política energética está com modelo totalmente inadequado diante da demanda”.

(Reportagem: Thábata Manhiça/ Foto: divulgação – EBC)

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20 março, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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