Só na enganação


 Dilma se dedica a descumprir promessas feitas na campanha e contraria população

charge-0611Desde que assegurou o segundo mandato, em 26 de outubro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff tem se dedicado a descumprir cada uma das promessas que alardeou durante a campanha. O resultado, mostrou a última pesquisa Datafolha, é o crescente descontentamento da população com o governo e, especialmente, com a petista. Confira abaixo algumas das decisões tomadas por ela e episódios que levaram ao derretimento de sua popularidade:

– Aumento contínuo dos juros. A Selic saiu de 11% durante a corrida presidencial e já chegou, em janeiro deste ano, a 12,25%;

– Onze dias depois do segundo turno das eleições, Petrobras anunciou reajuste de 3% na gasolina e de 5% no diesel;

– Instituição da Lei do Calote – que autorizou um abatimento sem limite da meta de resultado primário do ano, que é de R$ 116,1 bilhões, para o governo federal;

– Inflação de 2014 fechou em 6,41%. Resultado foi o maior desde 2011. Dilma fechou o primeiro mandato sem alcançar o centro da meta do Banco Central;

– Anúncio de regras mais rígidas para concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários;

– Aumento dos preços da energia elétrica. Falta de planejamento e seca nos reservatórios de hidrelétricas ameaçam brasileiros com apagão;

– Veto ao reajuste de 6,5% do Imposto de Renda;

– Aumento de 1,5% para 3% da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em empréstimos bancários para pessoas físicas;

-Aumento de 9,75% para 11,75% nas alíquotas do PIS/Cofins (imposto sobre produtos importados);

-Aumento da alíquota de importação de 9,25% para 11,75%;

-Equiparação da incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre cosméticos nos setores atacadista e industrial;

– Petrobras sangrou por meses diante dos desdobramentos da Operação Lava Jato e da resistência da presidente em mudar a diretoria da estatal. Pressionada pelo mercado, oposição e aliados, a petista promoveu mudanças somente na semana passada. Sem alternativas, nomeou Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil, para o comando da companhia.

(Da Redação/ Charge: Fernando Cabral)

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9 fevereiro, 2015 Últimas notícias 1 Commentário »

Uma resposta para “Só na enganação”

  1. rubens malta campos disse:

    Não vejo como Dilma possa cumprir seu mandato.

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