Mais irregularidades
Polícia Federal abre investigação sobre desvios do fundo de pensão de funcionários da petrolífera
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar suspeita de desvios no fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, o Petros. A origem da ação foi uma representação apresentada pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA) ao Ministério Público do Distrito Federal, em agosto. No pedido, o tucano solicitou providências quanto à denúncia de pagamento de propina a dirigentes do Petros para que repassassem recursos a empresas. O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, estaria novamente envolvido, articulando o direcionamento criminoso do dinheiro.
O negócio teria sido intermediado, segundo suspeita a PF, por Vaccari, e tratado diretamente com dois diretores da Petros, indicados pelo PT: Luiz Carlos Fernandes Afonso, ex-presidente do fundo, e Humberto Pires Grault Vianna de Lima, gerente de novos projetos da Petros.
Reportagem divulgada no site de “Veja”, em outubro, mostrou que a PF havia registrado ainda a possível interferência de um político não identificado “de grande influência na casa” na liberação de um seguro, em órgão do Ministério da Fazenda, que era condicionante para a transação. “Esse recurso foi desviado para pagamento de propina a funcionários da Petros”, afirmou Carlos Alberto Pereira da Costa, advogado que atuava como testa de ferro de Alberto Youssef, segundo a PF.
Costa tinha em seu nome pelo menos duas empresas usadas pelo doleiro, uma delas envolvida nessa transação com a Petros, a CSA Project Finance. Ele afirmou ao juiz Sérgio Moro que na operação foi retirada uma propina de R$ 500 mil, que serviu para pagar os dois diretores da Petros.
(Reportagem: Djan Moreno)
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Parabéns pela iniciativa.