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Carga de impostos deve aumentar ainda mais em 2015, alerta líder do PSDB

Dados divulgados pela Receita Federal mostram que de toda a riqueza produzida no Brasil em 2013, 35,95% foram pagos em impostos. É um novo recorde, que supera o patamar alcançado no ano anterior. Apesar da elevada carga tributária, no próximo ano a situação pode ficar ainda pesada para o cidadão e para as empresas, alerta o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA).

O tucano enumera uma série de situações que devem se concretizar no próximo ano: segundo especialistas, em 2015 a inflação vai ficar acima de 6,5%, resultado do significativo reajuste de tarifas dos serviços públicos, como energia elétrica e transportes, e da alta do dólar. Além disso, destaca Imbassahy, o governo já prepara o retorno da Cide, cobrada sobre os combustíveis, e da CPMF, o imposto do cheque.

Para as empresas, também não tem alívio, como aponta o líder tucano: o governo decidiu aumentar as principais taxas de juros para empréstimos de longo prazo a empresas: a TJPL, utilizada nos financiamentos junto ao BNDES, e o Programa de Sustentação do Investimento. “São as contas da gastança e da incompetência do governo Dilma”, reprova.

Ao analisar os dados da Receita Federal, Duarte Nogueira (SP) lembra que os números de 2013 representam o maior patamar na proporção do PIB da série histórica, iniciada em 2004. “O resultado, é uma ‪carga tributária muito elevada para os padrões do mundo emergente”, aponta o parlamentar.

A maior parte dos tributos foi arrecadada pelo governo federal: R$ 1,2 trilhão, o correspondente a 68,9% da receita total. De acordo com dados do próprio governo, a carga de impostos no país  supera ao de nações como Turquia, Estados Unidos, Suiça, Coreia do Sul, Canadá, Israel, Portugal, Reino Unido, Irlanda e Chile.

De acordo com outro estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário,  que considera 30 países, o Brasil continuou sendo, em 2012, o país que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar da sociedade.

Apesar de ter prometido promover uma reforma tributária ainda na primeira campanha eleitoral, Dilma nada fez para liderar mudanças capazes de tornar o sistema de impostos mais justo e equilibrado.

(Da redação/ Imagem: Facebook do deputado Duarte Nogueira)