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Tucanos destacam papel da oposição para Orçamento ser aprovado na CMO

Domingos Sávio e Izalci participaram nessa segunda-feira da última reunião do ano da CMO.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nessa segunda-feira (22), último dia dos trabalhos legislativos do ano, a proposta orçamentária para 2015. No entanto, a proposta será colocada em votação no Plenário do Congresso Nacional somente a partir de fevereiro do próximo ano, após a posse dos novos congressistas. Presentes à última reunião da CMO, os deputados Domingos Sávio (MG) e Izalci (DF) destacaram a colaboração da oposição para que os dez relatórios setoriais e o parecer de Romeró Jucá (PMDB-RR) fossem votados sem obstrução.

Coordenador da bancada do PSDB na CMO, Sávio disse que a oposição atuou com responsabilidade. “Para atender o interesse nacional, estamos relevando alguns princípios regimentais, alguns prazos e, principalmente, os destaques. No que depender da oposição, não faremos obstrução ou oposição ao país”, reiterou.

Ainda de acordo com o parlamentar do PSDB, Jucá se comprometeu a rever pontos controversos do texto e atender demandas que tornem, segundo o deputado, mais justa a distribuição de recursos. “Não abriremos mão de acompanhar as adequações ao relatório final”, alertou o líder, que apontou demandas regionais como a ampliação do anel rodoviário de Belo Horizonte.

Segundo o parlamentar do PSDB, o Congresso não terminou de aprovar o Orçamento de 2015 ainda neste ano por culpa da omissão do Palácio do Planalto. Sávio lembrou que várias reuniões da CMO não ocorreram por falta de quórum. Dilma tem uma inchada base aliada nas duas Casas e, se tivesse interesse, poderia ter mobilizado os parlamentares para a apreciação da peça orçamentária no prazo correto. 

O deputado Izalci (DF) também participou da última reunião da CMO e leu o parecer do deputado Rodrigo de Castro (MG) à área de Integração Nacional e Meio Ambiente. Na mesma linha de Domingos Sávio, Izalci destacou também a contribuição da oposição. “Eu nunca vi uma oposição tão responsável, muitas vezes mais preocupada do que a base do governo em manter o país funcionando em sua normalidade”, discursou da tribuna na última sessão plenária do ano.

(Da redação/Foto: Alexssandro Loyola)