Reajuste extraordinário
Ministro da Defesa terá que esclarecer aumento milionário de contrato para compra de caças
![Governo petista esperou fim da eleição presidencial para divulgar acerto com empresa sueca. Valor final do acordo foi US$ 900 milhões a mais do que o previsto inicialmente.](http://www.psdbnacamara.com.br/wp-content/uploads/2014/11/Gripen-NG-Demonstrator-lands-at-Farnborough-Photo-Peter-Liander-300x196.jpg)
Governo petista esperou fim da eleição presidencial para divulgar acerto com empresa sueca. Valor final do acordo foi US$ 900 milhões a mais do que o previsto inicialmente.
Graças à mobilização de deputados do PSDB, o ministro da Defesa, Celso Amorim, terá que comparecer à Câmara para explicar a operação de compra de 36 caças Gripen NG, fabricados pela companhia sueca Saab, que custou US$ 900 milhões além do previsto. O salto na fatura foi anunciado pelo governo somente após o fim das eleições.
Nesta quarta-feira (12), a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) aprovou o requerimento do primeiro vice-líder do PSDB na Câmara, deputado Vanderlei Macris (SP), que solicitava a presença de Amorim no colegiado. “Afinal de contas, o volume de recursos gasto pelo país na compra desses equipamentos é algo extraordinário”, argumentou o tucano.
No fim de outubro, o deputado Duarte Nogueira (SP) apresentou requerimento com mesmo teor na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN), que é presidida pelo deputado Eduardo Barbosa (MG), e obteve a aprovação. Diante da coincidência, a CFFC e a CREDN devem fazer reunião conjunta para ouvir o ministro da Defesa.
Reajuste milionário – Um dia depois do encerramento do segundo turno das eleições, 27 de outubro, o governo anunciou a assinatura do contrato com a empresa sueca Saab para a compra de 36 caças Gripen NG por US$ 5,4 bilhões, encerrando uma discussão que se arrastava desde 2001. O valor do contrato, no entanto, ficou US$ 900 milhões acima do previsto quando a decisão foi divulgada, em dezembro de 2013.
A Força Aérea Brasileira (FAB) argumentou que a diferença se devia à negociação para a atualização do projeto –a proposta da Saab era de 2009, e foi necessário adequá-la à evolução tecnológica de alguns componentes do avião e à exigência de maior participação brasileira na produção.
(Da Redação/ Foto: divulgação – SAAB)
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