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Major Rocha promete levantar bandeiras dos militares entre os deputados federais

A bancada da segurança pública na Câmara contará, a partir de fevereiro de 2015, com mais um integrante. Terceiro candidato mais votado no Acre para a Câmara, Major Rocha (AC) obteve 23.466 votos, e superou, inclusive, o deputado petista Sibá Machado, reeleito com pouco mais de 18 mil votos.

Com a carreira construída na Polícia Militar, ele já assumiu a presidência da Associação dos Militares do Acre (AME-AC) e protagonizou episódios emblemáticos em nome e em defesa da categoria.

Em 2009, foi preso duas vezes por ordem do comando-geral da PM após defender publicamente as manifestações dos militares por melhores condições de trabalho e salário. Em uma das detenções, Rocha fez greve de fome.

O caso o tornou famoso e garantiu a sua eleição para a Assembleia Legislativa do Acre em 2010. Durante o mandato, presidiu a Comissão de Legislação Participativa e encaminhou projeto de lei que previa redução de impostos da conta de energia elétrica.

Além disso, apresentou proposta que transforma em pecúnia indenizatória as licenças especiais usufruídas por policiais e bombeiros militares, agentes penitenciários e socioeducativos.  A medida, segundo ele, ajudaria a reduzir o déficit de profissionais na área de segurança pública e no combate à violência.

Em Brasília, Rocha promete continuar a batalha pela equiparação da remuneração dos militares de todas as unidades da Federação e quer fazer parte dos movimentos pelas reformas política, tributária e do Código Penal.

“O desafio é do tamanho do amor que eu tenho pelo Acre. Quero fazer um mandato para todos, abrir as portas do meu gabinete para os prefeitos dos 22 municípios do estado, independentemente de cor partidária, e estar presente nos maiores debates e nas reformas que o Brasil precisa”, disse.

Terceiro candidato mais votado no Acre para a Câmara, promete batalhar pela equiparação dos salários de militares de todo o país e trabalhar pelo avanço das reformas política, tributária e do Código Penal. Ele quer abrir as portas do gabinete para dialogar com prefeitos do estado.