Desastre de grandes proporções


Efeitos da crise econômica criada por Dilma serão duradouros, estima Pestana

A crise econômica deflagrada pela gestão petista no país é tão devastadora que deve produzir efeitos de médio e longo prazo, afirmou nesta sexta-feira (5) o deputado Marcus Pestana (MG). “O Brasil não vai 10060385856_abf1da1ac9_zbem. 2015 aponta como um ano muito difícil: a inflação está crescendo, o crescimento é baixo e a confiança é cada vez menor no governo do PT e de Dilma Rousseff”, destacou.

 Outro dado que reforça o pessimismo do parlamentar é a minguada captação líquida da caderneta de poupança em agosto: R$ 518 milhões, já descontados os saques. Segundo o Banco Central, foi o menor resultado para um mês de agosto desde 2006, quando as retiradas superaram os saques em R$ 280 milhões.

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 Em outras palavras, os brasileiros estão deixando de poupar. Com a renda corroída pela inflação, endividados e enfrentando dificuldades para obter novos créditos, não conseguem manter as contas em equilíbrio e separar uma parte do salário para projetos pessoais.

Mas o pior não é isso, alertou o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel Oliveira, ao jornal “O Globo”. Abalados pela desordenada política econômica petista, alguns setores já começaram a demitir. “Daí as famílias não ficam apenas sem dinheiro para poupar, mas também começam a sacar suas reservas”, afirmou à publicação o especialista, para quem o cenário não mudará em curto prazo. Talvez, disse ele, no fim do ano, quando houver o pagamento do décimo terceiro.

Para Pestana, os dados do Banco Central são mais uma evidência do “desastre da política econômica petista”. “As famílias estão excessivamente endividadas, o consumo está caindo e a poupança também. É muito importante que os brasileiros tenham a consciência de que a mudança é necessária”, enfatizou.

DISSABORES – A poucos meses de encerrar o seu mandato na Presidência da República, Dilma Rousseff tem proporcionado muitos dissabores aos brasileiros. A divulgação contínua de indicadores negativos reforça a sensação generalizada de que a economia estagnou e não dá sinais de um possível reaquecimento.

O mais preocupante deles veio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim de agosto, quando foi oficializada a recessão técnica do país. Por dois trimestres seguidos, o Produto Interno Bruto (PIB) fechou no vermelho. Entre janeiro e março, o recuo foi de 0,2%. No segundo trimestre, a retração chegou a 0,6%. Indústria, serviços e o comércio encerraram o semestre no negativo, informou o IBGE. Somente a agropecuária manteve seus sinais vitais em funcionamento.

Para completar, o mercado prevê mais chuvas e trovoadas. Boletim Focus divulgado no começo da semana pelo Banco Central mostrou que, para mais de 100 instituições financeiras, o crescimento em 2014 será de aproximadamente 0,52%. Percentual menor do que apresentado na semana anterior, que era de 0,70%.

(Reportagem: Luciana Bezerra/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Kim Maia)

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5 setembro, 2014 Últimas notícias Sem commentários »

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