Para ficar na história


Para Hauly, desfecho do governo Dilma é igual ao fim da monarquia no Brasil

12458987785_6bc361aa13_zO deputado Luiz Carlos Hauly (PR) destacou nesta quarta-feira (3) a grave crise econômica, moral e ética pela qual atravessa o governo petista e disse que a gestão de Dilma Rousseff é comparável ao baile da Ilha Fiscal. Realizado seis dias antes da Proclamação da República, ficou para a história como o último suspiro da monarquia no Brasil.

“Infelizmente, o terceiro governo do PT é o desastre. Vivemos um grande drama. O cidadão, o contribuinte e as famílias estão insatisfeitos com essa situação: estradas, portos, aeroportos e o SUS sucateados”, criticou o parlamentar em discurso na tribuna da Câmara.

O tucano contestou, especialmente, a política econômica adotada pela gestão petista e as duvidosas previsões do ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Em 2010, ele prometeu que o PIB cresceria 4%, caiu para 2,7%. Prometeu no outro ano 5,09% e novamente veio um PIB inferior. Prometeu 4%, deu 2,3%. E neste ano estava prometido 2,5%, não vai dar 0,7%”, enumerou.

Hauly condenou ainda a incompetência gerencial do PT. “O Brasil precisa de reformas. Este governo não reformou nada. Aliás, desculpem-me, reformou o Palácio da Alvorada, que é a residência da presidente”, declarou.

NEGLIGÊNCIA – O tucano chamou atenção para o descaso do governo com as Forças Armadas. Aeronáutica, Exército e Marinha, disse o deputado, estão paralisados pela falta de recursos. De acordo com ele, a gestão petista prometeu uma série de projetos, como o programa nuclear, o desenvolvimento do jato militar KC-390, a modernização dos caças AMX e o desenvolvimento dos submarinos. No entanto, não concluiu nenhum deles.

“Tal negligência cria um quadro de desemprego entre técnicos altamente especializados”, enfatizou Hauly, que reprovou a apatia do ministro da Defesa, Celso Amorim, diante da situação. “Ele assiste a este enfraquecimento das Forças Armadas inerte, sem tomar nenhuma iniciativa junto aos ministros da Fazenda e do Planejamento para reverter esta situação, que está tornando nosso parque militar anacrônico”, afirmou.

(Da redação/ Foto: Alexssandro Loyola)

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3 setembro, 2014 Últimas notícias Sem commentários »

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