Parlamentares estrangeiros
Presidente da Comissão de Relações Exteriores recebe representantes de França, Itália e Iraque
O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, Eduardo Barbosa (MG), recebeu nesta terça-feira (2) representantes da França, Itália e Iraque. Os senadores franceses Georges Patient, Michel Savin, Laurence Cohen e Leila Aichi, que integram o Grupo Parlamentar França – Brasil, discutiram com o tucano formas para intensificar e fortalecer as relações interparlamentares.
Brasil e França são sócios estratégicos em várias áreas, com destaque para o setor de Defesa, em que mantêm pelo menos dois grandes projetos em execução: o desenvolvimento do programa de submarinos convencionais e nuclear, com a Marinha, e dos helicópteros HX-BR, que estão sendo construídos em Itajubá
Já deputada italiana Marina Sereni, vice-presidente da Câmara daquele país, debateu com Barbosa o aprofundamento da cooperação parlamentar entre os dois países. Sereni revelou que a próxima reunião do Grupo Parlamentar Brasil – Itália deverá ser realizada em Roma após as eleições brasileiras.
Na agenda do grupo estão temas como reforma política, dos mecanismos internacionais multilaterais, segurança internacional e questões sociais como o atendimento aos dependentes químicos e a ampliação de direitos e benefícios aos portadores de necessidades especiais.
Posição neutra
O embaixador do Iraque no Brasil, Adel Mustafa Kamil Alkudi, reclamou com o presidente da comissão da posição brasileira em relação aos massacres cometidos pelo Estado Islâmico naquele país. De acordo com o diplomata, o Brasil é o país latino-americano mais importante para o Iraque.
Ele explicou que a diplomacia brasileira não entende o que se passa no Iraque e que não há justificativas para a posição neutra adotada pelo Itamaraty.
Segundo disse, diplomatas brasileiros alegaram que o Brasil está em pleno processo eleitoral, o que dificulta a tomada de posição por parte da presidência da República. Para Eduardo Barbosa, “violações contra os direitos humanos devem ser condenadas independentemente da época em que vivemos e o Brasil deveria ter uma posição clara a respeito”.
(Da assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola)
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