Alta dos alimentos no horizonte


Governo Dilma penaliza trabalhador com inflação e alta carga tributária, alerta Hauly

Charge: teto da meta

A alta de preços não dá tréguas e pode afetar ainda mais os trabalhadores nos próximos meses. Depois de mais uma vez ficar acima do teto da meta estabelecida pelo governo no acumulado dos últimos 12 meses, a inflação deve atingir um setor essencial no 2º semestre: os alimentos. Para o deputado Luiz Carlos Hauly (PR),  a gestão petista tem responsabilidade direta por esse quadro.

“A culpa é dela, pois quem comanda a economia é a presidente. Foi ela quem escolheu o ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central”, apontou o tucano nesta quinta-feira (10). Hauly é um crítico da desgastada politica econômica adotada pela petista e sua equipe, que vem levando o país à estagflação, uma mistura de baixo crescimento econômico com preços aquecidos. A saída, segundo ele, é trocar o comando da economia e estabelecer novos rumos para o país. 

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O parlamentar do PSDB afirma que a população tem sido sacrificada duas vezes. Primeiro, pelos impostos altíssimos e, agora, pela carestia, causada por um governo inconsequente.  “No Brasil a carga tributária para as famílias mais pobres foi aumentada nos governos de Lula e Dilma. Essa carga está concentrada em cima de alimentos, medicamentos e roupas. Junta-se a isso a inflação, que é outro imposto para a população. A volta da inflação, passando inclusive o teto, mostra uma falta total de comando da política econômica nacional”, destacou o deputado. 

No segundo semestre, o quatro pode se agravar, com provável alta no preço dos alimentos.  A partir de outubro, com o aumento da temperatura, as dificuldades de produção começam a ser repassadas ao valor da comida. Ouvido nesta semana pelo jornal “A Gazeta” do Espirito Santo, o professor Paulo Cézar Ribeiro alertou que a carne de boi, a de frango, e até mesmo o arroz e o feijão devem subir nos próximos meses. Esse último item já registrou alta de 7,6% nos últimos 12 meses e de 7% este ano. A reportagem alerta que a inflação chegará com força à mesa do consumidor na 2ª parte do ano. 

O Brasil tem registrado uma das mais elevadas inflações entre as economias mais desenvolvidas. O país é o sétimo com a maior inflação entre as economias do G20. Em seus três anos e meio de mandato, Dilma não passou nem perto de cumprir o que definiu o Conselho Monetário Nacional: o centro da meta de 4,5% ao ano parece ter sido abandonado pela gestão petista.

Nos supermercados, os consumidores sentem a perda do poder aquisitivo e as incertezas quanto à economia acabam por tornar as expectativas ainda piores. Hauly explica que a carestia é o maior inimigo dos trabalhadores, que são os primeiros sacrificados pelo aumento de preços dos gêneros de primeira necessidade para a população. No Congresso, o tucano é um dos parlamentares mais envolvidos no debate sobre os rumos da economia.

(Reportagem: Djan Moreno/ Charge: Fernando Cabral/ Áudio: Francisco Maia)

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10 julho, 2014 Últimas notícias Sem commentários »

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