Golpe no trabalhador


Hauly chama de desastrosa artimanha petista de acabar com o FAT

O deputado Luiz Carlos Hauly (PR) classificou de desastrosa a proposta do governo federal de acabar com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e substituí-lo por um Sistema Único do Trabalho (SUT). “Essa14098995077_5f66f32e2c_b novidade não me assusta, já que o PT acabou com o Brasil e com a economia”, disse o parlamentar nesta quarta-feira (25). “Os governos de Lula e Dilma Rousseff são dois desastres dos pontos de vista ético, moral e econômico”, completou.

 A crítica do tucano reforça a posição contrária manifestada pelo PSDB na segunda-feira (23). O presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), afirmou por meio de nota que a proposta “não foi discutida com trabalhadores e empresários, o que mais uma vez demonstra a falta de apreço do PT pelo diálogo e pela democracia”. Aécio Neves disse ainda que “já instruiu a bancada do partido a defender o trabalhador e se opor a toda tentativa de acabar com o FAT”.

 De acordo com o jornal “O Estado de S.Paulo” de sexta-feira (20), o governo tem um projeto de lei pronto que altera toda a estrutura institucional da área trabalhista federal. Pela minuta da proposta, o governo altera o FAT, que passará a ser chamado de Fundo Nacional do Trabalho (FNT) e será blindado das desonerações tributárias aplicadas pelo Ministério da Fazenda. 

A elaboração das políticas públicas de emprego e a fiscalização de práticas de trabalho escravo caberão, segundo a proposta do Palácio do Planalto, ao Sistema Único do Trabalho. Ele será instituído junto com 27 conselhos estaduais do trabalho, além de conselhos municipais.

 O FNT atuará como braço do SUT e pagará pelas despesas do seguro-desemprego, o abono salarial e a qualificação profissional. Além disso, o FNT continuará transferindo 40% de suas receitas para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 NO VERMELHO – Fundo de onde saem os recursos para o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial, o FAT deve registrar um déficit de R$ 19,9 bilhões no ano que vem, segundo estimativas do Conselho Deliberativo que o administra, o Codefat. Um dos motivos para o recorrente desequilíbrio das contas seria culpa do governo, que retém as receitas do FAT, avaliou o presidente do Conselho Deliberativo do FAT, Quintino Severo, em abril deste ano.

Segundo Hauly, o governo petista desamparou o trabalhador nos últimos 11 anos e deixou de fazer os ajustes necessários no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e no PIS/Pasep. “Acabar com o FAT é o golpe de misericórdia desse governo fracassado”, disse.

(Da redação, com informações do jornal “O Estado de S.Paulo”/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Kim Maia)

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25 junho, 2014 Últimas notícias 1 Commentário »

Uma resposta para “Golpe no trabalhador”

  1. rubens malta campos disse:

    Essa matéria,entendo eu,deveria ser examinada em um novo governo.Ao apagar das luzes deste governo parece-me mau agouro.

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