Sintomas alarmantes


PIBinho: governo Dilma estagnou economia e paralisou o país, critica líder Imbassahy

12519641095_2c3d691871_hO líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), disse que o governo da presidente Dilma Rousseff estagnou a economia e paralisou o país por quase quatro anos. “Os investimentos não acontecem, há falta de confiança dos investidores no governo e, mais ainda, a população começa a dar sinais de que não acredita nessa administração”, criticou o tucano nesta sexta-feira (30), após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2014.

A alta de 0,2% é a mais fraca desde o terceiro trimestre do ano passado. Se comparada ao mesmo período do ano anterior, corresponde ao pior desempenho desde os últimos quatro meses de 2012. “A política econômica de Dilma não surtiu efeito. É um resultado muito ruim para o fim melancólico do governo petista”, apontou Imbassahy.

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Endividadas e aterrorizadas com o aumento dos juros, as famílias reduziram o consumo – houve o recuo de 0,1% frente ao último trimestre do ano passado, a primeira queda desde o terceiro trimestre de 2011. Tão alarmante é a queda dos investimentos no período: 2,1%, numa tendência diferente de trimestres anteriores.

DESINDUSTRIALIZAÇÃO – A indústria representou o principal destaque negativo, com queda de 0,8% no primeiro trimestre ante os quatro últimos meses de 2013. O dado reflete uma situação praticamente insustentável para o setor, combalido pela redução das exportações, pela desaceleração dos investimentos e pelos juros altos.

“Os empresários não têm confiança no modelo econômico. As importações são favorecidas e as produções internas são oneradas. Por isso o resultado pífio da indústria brasileira. Passamos por um processo de desindustrialização”, explicou o deputado Valdivino de Oliveira (GO).

Segundo o IBGE, Agropecuária e Serviços evitaram o pior nas contas do país. O primeiro setor liderou o quase imperceptível desempenho positivo do PIB, registrando crescimento de 3,6% em relação ao quarto 7085151855_0ac2df8647_htrimestre de 2013. O de Serviços, setor que representa mais de 60% do Produto Interno Bruto, avançou 0,4%.

Para Valdivino, as perspectivas são as piores possíveis e não há possibilidade de retomada do crescimento do país. “A não realização de um investimento hoje é a falta de produção daqui a algum tempo. Estamos preocupados porque o Brasil tem baixo investimento em relação ao PIB, em torno de 18%, o que é muito pouco. O ideal seria que o país investisse entre 25% e 26% do PIB”, afirmou o tucano.

“Nossa taxa não chegou a 18% no primeiro trimestre de 2014 e, infelizmente, Dilma já deu todos os sinais de que não sabe o que fazer para reverter esse quadro. Pelo contrário, com ela no comando do país fica cada vez mais claro que os investimentos públicos não deslancham e, sobretudo, não será possível criar um clima favorável para que agentes econômicos se sintam seguros para aumentar seus investimentos”, acrescentou Imbassahy.

PESSIMISMO GERAL – A última semana de maio terminou com péssimas notícias sobre a economia brasileira. Além dos dados negativos apresentados pelo IBGE nesta sexta, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou, na quinta-feira (29), a queda do Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC).

A redução foi de 1% em maio ante abril e alcançou o menor nível desde março de 2009. Comparado a maio de 2013, o INEC caiu 5,7%. Os números demonstram que os brasileiros ficaram ainda mais pessimistas como o rumo da economia no próximo semestre e consideram que passam por uma situação mais difícil do que há três meses.

De acordo com o levantamento da CNI, a expectativa em relação ao desemprego caiu 1,6% e a da renda pessoal para os próximos seis meses recuou 0,4% frente a abril. Quanto menor o indicador de expectativa, maior é o pessimismo do consumidor. O de endividamento diminuiu 3,3%, o que aponta o aumento do número de pessoas que disseram ter mais dívida em maio do que nos três meses anteriores.

Analistas de mercado também preveem “mais chuvas e trovoadas” nos próximos meses para o cenário econômico. Segundo eles, a presidente Dilma Rousseff deve encerrar seu mandato com a inflação e juros mais altos do que os registrados assim que ela assumiu o comando do país. Sem competência para encontrar o equilíbrio da economia, o governo toma decisões bruscas, aterrorizando investidores e consumidores.

(Reportagem: Luciana Bezerra, com informações da Confederação Nacional da Indústria/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)

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30 maio, 2014 Últimas notícias 1 Commentário »

Uma resposta para “Sintomas alarmantes”

  1. rubens malta campos disse:

    A Análise é perfeita.Bater pesado no desgoverno petista.

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