Índices macabros

Para Izalci, falta de atenção à segurança pública gerou números recordes de violência

Em 2012, o Brasil registrou o maior número absoluto de assassinatos e a taxa mais alta de homicídios desde 1980: 56.337 pessoas foram mortas – acréscimo de 7,9% frente a 2011. O levantamento é baseado no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que tem como fonte os atestados de óbito emitidos em todo o país.

Para o deputado Izalci (DF), o cenário atual é consequência da ausência de prioridades para a segurança pública. “Falta atenção à segurança pública. Não há uma política adequada à educação”, afirmou. “Além desses fatores, o consumo de drogas aumenta cada vez mais, acentuando o quadro de violência e insegurança no país.”

Segundo o tucano, há possibilidade de mudar o quadro a partir das eleições de outubro. “Os números não caem da noite para o dia. Mas com o PSDB na Presidência, os esforços e as prioridades estarão voltadas para a educação e a segurança diferentemente do que ocorre atualmente”, ressaltou o parlamentar.

As informações sobre a violência estão publicadas na edição online de “O Globo”. A taxa de homicídios, que leva em conta o crescimento da população, também aumentou 7%, totalizando 29 vítimas fatais para cada 100 mil habitantes. É o que revela a mais nova versão do Mapa da Violência, que será lançada nas próximas semanas com dados que vão até 2012.

O autor do mapa, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, disse que o Brasil vive um “equilíbrio instável” em que alguns estados obtêm avanços, mas outros tropeçam.

Os dados mais recentes mostram que apenas cinco unidades da federação conseguiram reduzir suas taxas de homicídios de 2011 para 2012. São eles: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Alagoas, Paraíba e Pernambuco. Mas os dados ainda são considerados preocupantes, segundo o estudo.

(Da Agência PSDB/ Foto: Alexssandro Loyola)