Só na pedra fundamental


Colnago cobra investimentos prometidos pelo Executivo Federal para o ES

abre3 O deputado César Colnago (ES) foi à tribuna da Câmara nesta segunda-feira (26) cobrar do governo Dilma Rousseff obras prometidas, e não entregues, além da recuperação da indústria brasileira, abatida pela burocracia, alta carga tributária e falta de logística.

Entre as promessas da petista, o parlamentar citou a obra de ampliação do aeroporto de Vitória. “O Espírito Santo frequentou a lanterna dos investimentos federais, principalmente em infraestrutura. Temos um dos piores aeroportos desse país, cuja obra já foi anunciada e prorrogada 16 vezes desde 2005”, disse Colnago. “Isso é enrolação e embromação. É empurrar o capixaba com a barriga. Parece que a presidente Dilma tem algo contra nós, pois é uma obrinha. Como não sai do lugar?”, questionou.

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Outro exemplo de descaso do Palácio do Planalto com o Espírito Santo, segundo o tucano, é a falta de infraestrutura nas rodovias federais 101 e 262. “São verdadeiros matadouros infelicitando familiares de quem por elas ousa trafegar a trabalho ou a passeio”, destacou Colnago, que também criticou a cobrança de pedágio nessas BRs. “O nosso Espírito Santo é o território da Federação mais massacrado pelo governo petista. O estado exporta mais de R$ 10 bilhões por ano e não tem retorno nem de R$ 4 bilhões.”

RUÍNA DA INDÚSTRIA – O deputado alertou ainda para o processo de desindustrialização do país. “Hoje a indústria não tem condições de competir, ganhar mercado e nem manter os existentes. Estamos retraindo na comparação com o mercado internacional”, salientou. “Nossos problemas são conhecidos: alto custo de produção, agravo da burocracia e impostos que o governo petista sempre cogita aumentar mais e mais.”

Colnago mencionou também a baixa qualificação da mão de obra e os parcos investimentos em invocação, ciência e tecnologia. “A ruína da indústria brasileira exige uma resposta sistêmica, que parta da recuperação das condições macroeconômicas e ataque gargalos importantes”, afirmou.

De acordo com o parlamentar, é preciso incentivar a pesquisa, promover melhores condições de investimento e fazer do Estado uma alavanca para o desenvolvimento democrático do setor produtivo brasileiro. “E não apenas para alguns poucos escolhidos equivocadamente, como tem acontecido na política de crédito concedida pela BNDES”, declarou.

(Da redação/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)

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26 maio, 2014 Últimas notícias Sem commentários »

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