Ingerência política que custa caro


A pedido de tucanos, Trabalho debaterá perdas no fundo de pensão da Petrobras

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou nesta quarta-feira (21) requerimento dos deputados Domingos Sávio (MG) e Andreia Zito (RJ) que pede a realização de audiência pública para debater denúncia de perda de capital no milionário fundo de pensão da Petrobras.

 Serão chamados para debater o tema os presidentes da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), do conselho fiscal da entidade e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), além de um representante dos funcionários da Federação Única dos Petroleiros e um conselheiro fiscal da Petros.

Reportagem publicada pelo jornal  “O Globo” no último dia 27 denunciou a crise no fundo de pensão da Petrobras. De acordo com a reportagem, a Fundação Petros vive dias turbulentos em virtude da ingerência política petista.

“Pela primeira vez em dez anos as contas da entidade foram rejeitadas por unanimidade por seu conselho fiscal. Nem mesmo os dois conselheiros indicados pela Petrobras no colegiado de quatro cadeiras recomendaram a aprovação das demonstrações financeiras de 2013, que apontaram um déficit operacional de R$ 2,8 bilhões no principal plano de benefícios dos funcionários da estatal e um rombo que pode chegar a R$ 500 milhões com despesas de administração de planos de outras categorias”, diz trecho da reportagem.

Mesmo assim, relata “O Globo”, as contas foram aprovadas no órgão superior da entidade, o conselho deliberativo, abrindo uma crise interna no fundo. Um grupo de conselheiros eleitos descontentes resolveu recorrer à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão que fiscaliza fundos de pensão, para denunciar a direção da Petros, controlada por sindicalistas ligados ao PT desde 2003.

A possibilidade de uma aposentadoria tranquila e segura é o sonho de todo trabalhador, fazendo com que servidores e empregados públicos invistam uma parcela de seus salários em previdência complementar. No caso da Petros, o sonho pode virar pesadelo por causa da má gestão petista.  De acordo com Andreia Zito, a audiência será importante na busca por esclarecimentos sobre a grave denúncia do jornal.

(Da redação)

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21 maio, 2014 Últimas notícias 1 Commentário »

Uma resposta para “Ingerência política que custa caro”

  1. Nair gomes disse:

    A Funcef, plano de aposentadoria complementar dos funcionários da Caixa, também apresenta um déficit de mais de 3 bilhões. O motivo para este rombo é, mascarado com alegações duvidosas, onde jogam a culpa para a crise mundial. Possivelmente nossos salários baixem, conforme nosso regulamento que rege dizendo que após 3 anos de balanço negativo a mais de 10% os beneficiários terão de contribuir..( +ou- isto). Este governo é uma vergonha !!! e o povo, sem cultura, acreditando nas mentiras, certamente os elegerão novamente. Até quando??? Pobre Brasil, pobre povo.

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