Apelação

Pitiman aponta “fantasmas do presente” e diz que PT usa tática “cubano-chavista” em propaganda

O PT está fazendo a campanha do medo em sua propaganda na TV bancada com verba pública. “Essa é uma técnica de propaganda nazista, stalinista ou, como eles gostam, cubano-chavista”, avaliou o deputado Luiz Pitiman (DF) em discurso nesta quinta-feira (15).

O tucano enfatizou que enquanto o PT evoca os fantasmas do passado, Pitiman disse que iria falar dos “fantasmas do presente”. O primeiro deles, segundo ele, é o da inflação, que “está de volta e que está sendo sentido, de forma especial, pelas donas de casa, em suas idas aos supermercados”.

O segundo fantasma do presente é a Petrobras, a empresa que tanto orgulho dava aos brasileiros, agora frequenta as páginas policiais, segundo Pitiman. “Lamentavelmente a Petrobras está sendo sucateada pelas administrações petistas”, disse o deputado.

O parlamentar denunciou a “corrupção desenfreada” e citou o caso do “fantasma do dinheiro do BNDES, que é nosso, mas que está sendo investido em um porto cubano, enquanto os portos brasileiros estão sucateados”.

Ainda sobre as relações com Cuba, Pitiman lembrou o caso dos médicos cubanos, muito bem vindos, segundo ele, mas que “lamentavelmente estão sendo explorados, ganhando apenas 20 por cento do salário de R$ 10 mil”. O restante do pagamento, denunciou Pitiman, é para “financiar o governo ditatorial de Cuba”.

PROBLEMAS SE REPETEM NO DF – O deputado citou ainda o mau atendimento à saúde, a falta de segurança, obras superfaturadas e transporte caótico. Lembrou que o Distrito Federal também está povoado de fantasmas do presente, como os das promessas de campanha não cumpridas pelo atual governo. Os gastos com propaganda também foram lembrados por Pitiman. Segundo ele, o GDF gastou em três anos cerca de R$ 1 bilhão com propaganda.

E se gastou com publicidade, deixou de aplicar em obras de hospitais, escolas, recuperação de moradias. “Não fez as obras de infraestrutura do setor Noroeste e muito menos de infraestrutura de comunidades carentes, como Por do Sol e Sol Nascente”.

Pitiman disse que conhece bem a realidade do Distrito Federal. Lembrou que durante todo o ano de 2009 foi presidente da Novacap, tendo realizado obras em todo o DF; que foi secretário de Obras, nos primeiros seis meses do atual governo, mas que saiu por discordar da forma de administração petista.

O tucano foi aparteado pelo deputado Antônio Reguffe (PDT-DF), o elogiou por defender a meritocracia na gestão pública e por ter, como coordenador da bancada do DF, apoiado a destinação de verbas para o Hospital do Câncer. Pitiman, por sua vez, disse que ele e Reguffe têm muito em comum: ambos abriram mão do 14º e 15º salários, passagens aéreas e auxílio moradia.

(Da assessoria do deputado, com alterações/Foto: Alexssandro Loyola)