Passou da hora de agir


Imbassahy cobra atitude do Planalto para viabilizar prorrogação da Zona Franca de Manaus

Solidário ao prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, e à população amazonense, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), cobrou do governo Dilma cumprimento do compromisso assumido em plenário para viabilizar a prorrogação dos incentivos da Zona Franca de Manaus por 50 anos. Nesta quarta-feira (14) o prefeito esteve em Brasília para defender a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em 2º turno.  Virgílio alertou que o tempo está cada vez mais curto e o Planalto precisa agir com mais veemência e cumprir o prometido.

Como destacou o líder do PSDB, em 19 de março a Câmara aprovou em 1º turno, por ampla maioria, a PEC 103, que trata da prorrogação dos incentivos da ZFM. Entre outras lideranças da região amazônica, Virgílio participou ativamente das articulações. Imbassahy explicou que a apreciação do 2º turno ficaria submetida a uma definição, por parte do governo, de prorrogar também a Lei do Incentivo da Informática. “Lamentavelmente até agora o Palácio do Planalto não se manifestou”, alertou o tucano.

Play

Em plenário, o deputado cobrou atitude da petista. “Presidente Dilma, cumpra o compromisso, oriente a sua base para que possamos, definitivamente, oferecer àquela região mais condições de desenvolvimento econômico e social”, disse Imbassahy. Ele falava em nome de Virgílio, a quem considera a principal liderança do Amazonas. Segundo o deputado, a bancada tucana é a favor da Zona Franca, mas está dependendo da ação do governo petista.  

Dilma fez promessa a amazonenses

Apesar de ser otimista com a aprovação da PEC, o prefeito acredita que essas discussões já deveriam estar encerradas. Isso porque a prorrogação foi prometida pela própria presidente Dilma Rousseff em Manaus, em mais de duas oportunidades. Segundo o prefeito, o tempo pressiona cada vez mais o modelo do Amazonas.

A preocupação é por conta dos investimentos no Pólo Industrial de Manaus (PIM). Com os incentivos ao modelo se encerrando em 2023, as empresas que buscam investir no Amazonas ficam cada vez mais escassas, podendo gerar desequilíbrio econômico no Estado.

“Um modelo industrial demora de oito a dez anos para maturar e apresentar bons resultados. Por que o empresário vai investir se nem sabe se depois de 2023 será vantajoso ficar no Amazonas? Se a PEC não for logo aprovada, daqui pra frente os empresários não botam mais um prego em nosso PIM. É sim preocupante, mas vamos continuar pressionando para o desfecho a nosso favor”, finalizou.

(Da redação com Prefeitura de Manaus/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)

Compartilhe:
14 maio, 2014 Últimas notícias Sem commentários »

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *