Reajuste insuficiente


Oposição critica manobra para impedir debate sobre correção da tabela do IR

comissaomistaINTA inclusão na Medida Provisória 634/2013 da atualização de 4,5% da tabela de cálculo do Imposto de Renda (IR), prevista em outra MP, a 644/2013, recebeu críticas de parlamentares da oposição. A manobra visa restringir o debate sobre o percentual de reajuste. O senador Aécio Neves (MG) defende a correção segundo a variação da inflação. Ou seja, percentual maior do que o estabelecido por Dilma. Neste ano, por exemplo, a inflação deve ficar acima de 6%.

O relatório que trata da MP 634 foi aprovado durante reunião da Comissão Mista nesta terça-feira (13).  Parlamentares da oposição avaliaram que a manobra representa um um “agrado” à presidente Dilma Rousseff, depois do discurso do 1º de Maio.

A chefe do executivo nacional afirmou em discurso na TV que faria a mudança na tabela. Logo depois, porém, o senador Aécio Neves  ofereceu uma discussão sobre qual o valor ideal para o reajuste, o que foi ignorado pela petista.

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) criticou o relatório. “É um absurdo transferir essas emendas da 644 e ‘inflar’ a 634, apenas para evitar um debate político entre a presidente e o que propõe o senador Aecio Neves. Isso faz com que todas as emendas apresentadas à MP 644 pela oposição se percam”, alertou. Ou seja, a proposta de Aécio nem poderá ser discutida.

Já Cyro Miranda (PSDB-GO) comparou a atitude a uma “barriga de aluguel”. “Mais uma vez o que se vê é uma manobra da ampla base governista para evitar uma discussão de interesse para todo o país. Barriga de aluguel, só em novela. Aqui não!”, reprovou.

(Da Liderança do PSDB no Senado, com alterações/Foto:  Gerdan Wesley)

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13 maio, 2014 Últimas notícias Sem commentários »

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