Mais apagão?
Comissão de Minas e Energia debaterá situação do setor elétrico a pedido de deputados do PSDB
A Comissão de Minas e Energia promoverá debate sobre o suprimento de energia no país e seu impacto nas tarifas após aprovação de requerimento que convida autoridades e especialistas. De autoria do líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), e do deputado Wandenkolk Gonçalves (PA), o requerimento para realização da audiência foi aprovado nesta quarta-feira (7). Domingos Sávio (MG), líder da Minoria na Casa, subscreveu o pedido.
Serão convidados: Maurício Tolmasquin, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); Hermes Chipp, Diretor-Geral do Operador Nacional do Sistema (ONS); Adriano Pires, presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura; Cláudio Sales, Presidente do Instituto Acende Brasil; Adilson de Oliveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Reginaldo Medeiros, Presidente Executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), e um professor da UFRJ indicado pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE).
De acordo com os tucanos, pelo menos duas das mais conceituadas empresas de consultoria do setor elétrico apontam que o suprimento de energia armazenada nos reservatórios do país, estaria superdimensionado, induzindo os órgãos de planejamento e monitoramento do setor elétrico a erros que fragilizariam o modelo atualmente em vigor.
Ainda segundo o requerimento, o conjunto de dados e projeções tem relação direta com a realidade da matriz elétrica brasileira, novos investimentos e principalmente das tarifas cobradas de todos os consumidores.
Risco de racionamento – Nesta semana a c crise do setor elétrico ganhou nova capítulo com a entrega de uma carta do Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase) ao governo Dilma. O setor critica a atuação da gestão petista e cobra “solução urgente” para questões que ameaçam o suprimento de energia.
Em evento no Rio, um dos convidados para o debate na Câmara, Maurício Tolmasquim, admitiu pela primeira vez que, se necessário, o governo Dilma não deixará de adotar medidas de racionalização do consumo ou mesmo de racionamento de energia.
(Da redação)
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