Campanha difamatória


José Aníbal critica máquina petista de dossiês falsos para arranhar reputações

O deputado José Aníbal (SP) ocupou a tribuna da Casa, nesta sexta-feira (25), para prestar contas sobre sua atuação à frente da Secretaria de Energia do Governo de São Paulo, avaliar a situação do setor no país e 14008650964_92cee408eb_kcriticar a administração atual da Petrobras.

Além disso, Aníbal recriminou a máquina petista de dossiês que difamam reputações e cobrou esclarecimentos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) investigação contra o tucano no caso dos trens e metrô de São Paulo.  Segundo o parlamentar, Janot toma como base erros factuais produzidos por uma fábrica de destruição de reputações liderada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

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Aníbal afirmou que o mais estarrecedor desses equívocos é o fato de ele nunca ter sido deputado estadual. Logo, não poderia ter comandado a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa de São Paulo na época dos fatos. No entanto, o procurador- geral ignorou em seu parecer esse detalhe fundamental. “Não vou descansar enquanto isso não estiver totalmente revelado. Espero do procurador-geral da República que ele tenha a atitude esperada: que ele reconheça que cometeu um erro primário e me tire de uma investigação com a qual eu não tenho nada a ver”, afirmou Aníbal.

Avanços no setor energético – O deputado tucano também detalhou em seu discurso os avanços promovidos na Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, comandada por ele durante três anos e três meses. Um deles foi o investimento na manutenção e na ampliação dos serviços do setor. Com isso, melhorou o desempenho das principais distribuidoras de energia, que reduziram o número de horas e de vezes de interrupção média no fornecimento.

Aníbal citou ainda a elaboração do Plano Paulista de Energia, que pretende ampliar até 2020 a participação das energias renováveis na matriz energética do estado de São Paulo, que hoje chega a 57%. “Fizemos também o Atlas Eólico para prospectar as possibilidades de geração de energia dos ventos, o Atlas Solar para a implantação de energia fotovoltaica e desenvolvemos um roteiro para a exploração dos potenciais hídricos remanescentes em São Paulo”, acrescentou.

De acordo com Aníbal, o trabalho na secretaria só não foi melhor por causa da “ausência de política e de planejamento do governo federal em matéria de energia”. “Além da pouca chuva e da escassez de água nos reservatórios, o preço da energia hoje está no pico”, disse ele, que criticou também a administração petista da Petrobras. O parlamentar afirmou que o governo cria uma situação difícil para a estatal ao obrigá-la a comprar derivados de petróleo por um valor e vendê-los no mercado interno por um preço mais barato.

(Da redação/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)

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25 abril, 2014 Últimas notícias 2 Commentários »

2 respostas para “Campanha difamatória”

  1. Deputado,infelismente o PT é um partido altamente preparado para montagens de Dossies e de defesas; contra ataques recebidos ;a sua administração calamitosa.
    A sua militância é reconhecida pelos dirigentes partidário (PT),pela cúpula admionistrativa e pelos que ocupam cargos onde seu governo está,e é por isso que as mentiras por eles ditas tem mais valor que as verdades.O PSDB precisa mudar sua maneira e apoiar os militantes principalmente os do interior de São Paulo,que só são lembrados por ocasião de eleições,e em função disto as vozes de defesa ficam caladas.Digo pórque em minha cidade sou da executiva PSDB(delegado)e somos esquecidos ou melhor colocados a escanteio. Nossa cidade recebe benefícios do governo e o diretório nunca foi avisado ou consultado a respeito e agora nas eleições,como ficará e qual nosso argumento de apoio a quem nos marginalisam?.Deputado com certeza acredito em V.Excia e seus argumentos deve ser divulgado,bem como a verdade dos acontecimentos,para que os diretórios municipáis possam argumentar em defesa do PSDB.

  2. rubens malta campos disse:

    Perfeitas as críticas.Se possível,uma medida judicial contra o Procurador Janot
    poderia ser considerada.No minimo danos morais.

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