Debate qualificado


ITV promove no dia 8 seminário sobre a crise energética no Brasil

convitePresidido pelo ex-deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES), o Instituto Teotonio Vilela promove no próximo dia 8 um seminário sobre a crise energética que atinge o Brasil. O evento ocorrerá das 14h às 18h no plenário 6 da ala das comissões do Senado Federal.

A abertura será feita pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves. O evento terá como palestrantes Cláudio Sales, do Instituto Acende Brasil; Elena Landau, do ITV do Rio de Janeiro; e Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Paulo Pedrosa, da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), participará do seminário comentando as palestras sob a ótica das concessionárias de energia.

O secretário de Energia de São Paulo, deputado licenciado José Aníbal, também será comentarista. Às 16h30, haverá debates sobre o tema. O presidente do ITV realizará as considerações finais, encerrando o evento às 18h.

Confira a programação ao lado.

(Da redação)

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1 abril, 2014 Últimas notícias 1 Commentário »

Uma resposta para “Debate qualificado”

  1. Antonio Carlos disse:

    Sr. Luiz Paulo, bom dia!

    Excelente a iniciativa da realização deste seminário, mas eu, desde já, proponho a realização de um seminário sobre a Infraestrutura Nacional com duração de 2 dias, quando poder-se-ia abordar os vários segmentos inerentes ao tema, e com isto já desenhando e mostrando um “sketch” do programa de governo do Aécio.

    De qualquer forma, teremos a oportunidade de expor os pontos fracos do setor elétrico deste desgoverno, cuja chefe, fora a Ministra das Minas e Energia do governo Lulla. Esta é uma crise anunciada. Vários foram os sinais emitidos ao longo dos últimos anos que viveríamos este momento conturbado.

    No do setor elétrico vivemos um momento impar na historia recente do pais de um verdadeiro desplanejamento onde do lado da oferta cronogramas de construção de Linhas de Transmissão e Subestações nunca casaram com os das fontes geradoras, quer seja Hidroelétricas quer seja Eólico e/ou Termoelétrico, sem dizer que foram poucas as iniciativas de se investir neste setor por parte do Governo. Para piorar ainda mais a situação, a falta de manutenção nas linhas de transmissão e subestações principalmente, tanto em ativos de responsabilidade direta da Eletrobras e Itaipu, quanto nos concedidos a terceiros tem provocado apagões de pequeno porte e alguns de dimensões regionais e nacionais, aos montes.

    Do lado da oferta, que já tem um crescimento natural bem acima do crescimento do PIB, nos últimos anos, o governo vem estimulando ainda mais a demanda com desonerações de vários setores da economia como forma de exibir um crescimento, ainda que pífio, pois caso contrario estaríamos vivendo uma recessão.

    Foram confiar em demasia em São Pedro e as chuvas não vieram, e nada fizeram para estimular a construção de novas termoelétricas, que apesar de ser fonte mais cara do que as hidroelétricas, mas ainda continua sendo mais barata do que a energia que não existe. O PT meteu o pau no PSDB, que sob a tutela da Petrobras construiu as térmicas no final da década de 90 e inicio desta, que ainda assim, estão salvando a lavoura.

    Diziam que geração de energia elétrica não era “core business” da Petrobras e que isto desvirtuaria a finalidade da empresa. Quanto a isso, devemos ressaltar que talvez o governo PT tem se preocupado muito com a Petrobras, haja visto a saúde financeira dela com os desmandos e os negócios excusos que tem sido alvo de inquéritos e CPMI.

    E por último, como não poderia deixar de fazer, o Governo Dilma meteu o bedelho nas concessionárias ao revisar os contratos de concessão de forma desvairada, populista, pirotécnica e ineficaz visando a falsa redução nas contas de energia na faixa de 20%, de olho nas eleições de 2014, cuja conta o consumidor vai arcar em algum momento. Para começo de conversa já arrumaram um guarda chuva para a solução imediata da incompetência deles, aumentando os impostos das cervejas, refrigerantes e isotônicos, para cobrir os custos da geração térmica. Mais uma vez a classe media paga a conta. Porque será que eles não aumentaram o imposto da cachaça?

    Finalmente, já que estamos falando de energia, não poderá passar despercebido, neste seminário a crise também vivida pelo setor de petróleo onde recentemente vimos a OGX virar pó e indo na mesma direção a Petrobras, cujo valor de mercado caiu a bagatela de R$250 Bi nos últimos 10 anos, gracas a incompetência da Gestora Dilma Russef.

    Att.

    Antonio Carlos

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