Previsões furadas


Para líder do PSDB na Câmara, resultado do PIB de 2013 “é sofrível”

O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), classificou o crescimento de 2,3% do PIB no ano passado como sofrível, já que está bem abaixo da necessidade do país e até do que esperava o próprio governo. Ele 12311284053_a1c5eff6f2_bafirmou ainda que esse resultado consolida as marcas do governo Dilma Rousseff: pibinhos, juros e inflação altos, desindustrialização, deterioração das contas externas e desvalorização do patrimônio público.

Leia também: Nota do presidente nacional do PSDB sobre o resultado do PIB 2013

“Já está mais do que provado que a política econômica da presidente não funciona e, pior, compromete o futuro. Qual é a fotografia do governo Dilma? Pibinhos, inflação acima da meta, taxa de juros com aumentos sucessivos, contas externas deterioradas, credibilidade em baixa em virtude do excesso de intervenção e do não cumprimento de metas e previsões. Além disso, há o desmonte do patrimônio público, cujo principal retrato é a Petrobras, e o enfraquecimento da indústria nacional. Esse ambiente inibe investimentos e, sem eles, o país não cresce, não gera empregos de qualidade. No último ano do seu melancólico governo, Dilma vai deixar uma herança perversa para o país”, afirmou.

Imbassahy ressalta que a previsão do governo de crescimento da economia era de 4% no início do ano, caiu para 3% em julho e foi revisada para 2,5% no mês seguinte. “O que o ministro da Fazenda prevê não se escreve; o que ele fala sentado não se sustenta em pé. E isso é nefasto para a credibilidade do país. Além disso, há outro detalhe: crescer sobre uma base baixa, como foi o PIB de 1% de 2012, é mais fácil”, afirmou o Líder do PSDB.

Taxa de juros – Para Imbassahy, o oitavo aumento seguido na taxa básica de juros mostra que o governo prefere sacrificar o crescimento do país a cortar os gastos públicos e reduzir a carga tributária. “A presidente Dilma continua batendo na tecla do aumento de juros para controlar a inflação, sem conseguir resultados. A saída correta seria a redução da sua monstruosa máquina administrativa, com 39 ministérios e 23.631 cargos comissionados, e estimular a produção. É simples decidir pelo caminho fácil, do aumento dos juros, quando se tem quem arca com o sacrifício – os brasileiros”, afirmou Imbassahy.

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27 fevereiro, 2014 Últimas notícias 1 Commentário »

Uma resposta para “Previsões furadas”

  1. rubens malta campos disse:

    Perfeita a análise conjuntural.

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