PIBinho


Brasil amarga péssimo crescimento entre emergentes após fracasso na política econômica

rainha do pibinhoO deputado Luiz Carlos Hauly (PR) destaca que o Brasil tem o menor crescimento entre as principais economias emergentes. Nas estimativas do Fundo Monetário Internacional, o Produto Interno Bruto mundial cresceu a uma taxa média anual de 3,3% nos últimos três anos, enquanto o Brasil acumula alta de 2%. Resultados piores que os brasileiros só foram encontrados na Europa, maior foco de crises no período, e no Japão. Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a economia brasileira cresceu 2,3% em 2013.

Segundo estimativa da Cepal, em toda a América do Sul o Brasil só ganhou da Venezuela, depois de ter segurado a lanterna em 2011 e a vice-lanterna em 2012, superando apenas o Paraguai. Hauly diz que a situação econômica do país é preocupante. “É um fracasso retumbante a condução do país, da política econômica, da política fiscal, da balança de pagamentos”, disse. “Não temos estradas, não temos portos, não temos aeroportos. Os recursos federais não chegam em quantidade suficiente.”

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Para estimular a economia, a administração petista seguiu a receita que havia funcionado no final do governo Lula: expandir gastos públicos e os financiamentos dos bancos estatais. A estratégia, porém, acabou elevando a inflação e o déficit do país nas transações com o resto do mundo, comprometendo a confiança dos empresários e os investimentos.

Como explica o Instituto Teotônio Vilela, Dilma Rousseff entrou para a lista dos presidentes que menos fizeram o país avançar em toda a história da República. Ela disputa o posto com Fernando Collor de Mello e Floriano Peixoto.

O deputado Emanuel Fernandes (SP) afirma que há uma tendência de o cenário permanecer ruim. “A formação bruta de capital fixo, a tal taxa de investimento no Brasil, deu uma melhorada de leve, de 18,2% passou para 18,4%, só que foi fruto muito mais de investimento estrangeiro direto. A taxa de poupança nacional caiu quase 1% no ano passado.”

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Fernandes lembra que o mercado prevê para o ano um crescimento de 1,7%. “Já há quem fale que, em função desse crescimento baixo e da desvalorização cambial, o Brasil vai cair para a 9ª posição na economia mundial. Alguma coisa está errada. É preciso valorizar a taxa de investimentos. O governo precisa fazer o dever de casa. Estão se acumulando muitas dívidas que o próximo presidente terá que pagar”, avaliou.

Quem salvou a economia foi, outra vez, a agropecuária. O PIB da área cresceu 7% no ano, respondendo por metade da expansão no ano passado. “Trata-se, é bom nunca esquecer, de atividade que cresce apesar do governo e jamais por causa do governo, que mais atrapalha o campo do que ajuda”, diz a Carta de Formulação Política do Instituto Teotônio Vilela.

(Reportagem: Gabriel Garcia/ Fotos: Alexssandro Loyola e ABr/ Áudio: Hélio Ricardo)

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27 fevereiro, 2014 Últimas notícias Sem commentários »

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