A favor do diálogo


Tucanos cobram posição firme do governo brasileiro em defesa da paz na Venezuela

pé2A tensão na Venezuela exige uma posição firme do governo brasileiro para que a paz seja restabelecida naquele país. Essa é a avaliação de parlamentares do PSDB. Os tucanos criticaram a postura omissa do Planalto em relação ao assunto. A presidente Dilma Rousseff não se pronunciou publicamente até agora sobre o tema. A diplomacia brasileira vem sendo questionada por ter dado aval a um comunicado do Mercosul que chamou de “ações criminosas” as manifestações da oposição venezuelana.

De acordo com o deputado Nilson Leitão (MT), a presidente deveria se posicionar a favor da paz e do diálogo. “O governo Dilma, que protege ditaduras radicais, governos bolivarianos, deveria se posicionar a favor da paz e da democracia”, resumiu.

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Na opinião do tucano, a petista tem sido solidária a Nicolás Maduro. “O Planalto tem sido conivente com toda a arbitrariedade do governo da Venezuela”, declarou.

Para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), o agravamento da situação na Venezuela exige uma posição firme e equilibrada dos líderes democráticos. “A violência da resposta das forças oficialistas e o desrespeito aos direitos da cidadania exige uma posição firme e equilibrada do governo do Brasil e dos líderes democráticos para que haja a reabertura do diálogo e se restabeleça o clima de paz e confiança próprio dos regimes constitucionais”, disse.

Segundo ele, a postura sectária do PT em defesa do governo, como fez o presidente do PT, Rui Falcão, em nada contribui para a reconstrução da concórdia dos venezuelanos. “É hora de construir e estabelecer pontos de entendimento, não de aumentar conflitos”, defendeu Aécio.

A Venezuela tem enfrentado momentos de tensão desde o início de fevereiro, com protestos de estudantes e opositores contra o governo. A situação se agravou em 12 de fevereiro, quando uma manifestação contra o presidente Nicolás Maduro terminou com três mortos e mais de 20 feridos. Milhares de venezuelanos foram às ruas para criticar o governo por conta da inflação, insegurança, escassez de produtos básicos e alta criminalidade.

Segundo a agência EFE, oito pessoas morreram e 137 ficaram feridas desde o início dos protestos.

(Reportagem: Alessandra Galvão/ Foto: / Áudio: Hélio Ricardo)

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21 fevereiro, 2014 Últimas notícias Sem commentários »

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