Gestão nefasta


Deputados atribuem resultados negativos da Petrobras à má administração da presidente Dilma

abre2A desvalorização da Petrobras é de responsabilidade exclusiva da presidente Dilma Rousseff, que usa a empresa para acomodar os apadrinhados políticos, avalia o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA). As ações da estatal despencaram 20% apenas nas cinco primeiras semanas do ano e atingiram o menor nível desde dezembro de 2008. O resultado é uma perda de cerca de R$ 40 bilhões em valor de mercado no período.

“Esse é mais um resultado negativo da Petrobras, por conta de uma administração incompetente, que tem utilizado essa grande empresa brasileira muito mais como instrumento de uso político-partidário para acomodar interesses petistas do que para servir à população”, reprovou o líder. Imbassahy recorda que Dilma foi secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, ministra de Minas e Energia e chefiou a Casa Civil da Presidência da República.

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Os dados foram publicados pelo “Correio Braziliense”. A perda de valor da Petrobras é a maior entre as companhias abertas. Com base em levantamento da consultoria Economática, a reportagem mostra que passou de R$ 214,6 bilhões em 31 de dezembro para R$ 175,1 bilhões na última terça-feira (4).

Para o deputado Luiz Carlos Hauly (PR), há uma forte intervenção do governo federal na estatal. “O ponto fundamental da desvalorização da Petrobras é a má gestão, a petização da empresa, o aparelhamento como nunca foi feito. Nem no tempo da ditadura tiveram tanta ousadia em fazer um aparelhamento tão grande da Petrobras.”

Enquanto os papeis da petroleira desabam, as dívidas crescem e já somam R$ 250 bilhões. ”A presidente Dilma está levando a Petrobras para essa situação caótica. É lamentável ver o maior símbolo das nossas empresas em uma situação ruim por conta dessa condução nefasta e mal feita pela presidente Dilma”, reforçou Imbassahy.

O tucano alerta ainda para a queda de produção. “O que chama a atenção e até assusta é ver a produção da estatal estagnada e mesmo em queda e sua dívida ter multiplicado por quatro no período 2010-2013. Em resumo: na gestão do presidente Fernando Henrique, a Petrobras crescia, em média, 10% ao ano. Com o PT, não passa de 3%”, comparou.

De 2011 a 2013 a queda foi de 4,5%. Nem os 340 mil barris de petróleo extraídos por dia do pré-sal são suficientes pra reverter a situação. Os números desmontam o discurso da autossuficiência. Em 2006, o Brasil teria conquistado a suposta autossuficiência em produção de petróleo. Em 2009, a produção ultrapassou a marca de 2 milhões de barris por dia.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), tem demonstrado preocupação com a situação da empresa. Segundo ele, é preciso “reestatizar” a Petrobras e recuperar a confiança abalada em dez anos de PT no governo.

(Reportagem: Gabriel Garcia / Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)

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7 fevereiro, 2014 Últimas notícias 1 Commentário »

Uma resposta para “Gestão nefasta”

  1. rubens malta campos disse:

    Como acionista da Petrobrás,assino em baixo.

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