Insegurança


Pinto Itamaraty cobra parceria com governo federal para enfrentar banditismo no Maranhão

pinto itamaratyIntegrante da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado na Câmara, o deputado Pinto Itamaraty (MA) alerta que apenas o estado do Maranhão não tem condições de controlar a violência que assola a região. Segundo ele, é fundamental a construção de uma parceria com o governo federal. Na opinião do deputado, se isso não ocorrer a violência em seu estado pode contaminar o restante do país.

“A situação no Maranhão é muito grave e se tornou uma questão nacional. O governo estadual sozinho está perdendo a guerra para o banditismo. É preciso que o Ministério da Justiça e a Força Nacional entrem em ação”, afirmou Pinto Itamaraty. “A situação hoje é de descontrole. Se o governo federal não entrar em ação, a violência vai se alastrar por todo país e contaminar os estados”, reiterou.

Um vídeo filmado no complexo penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), reproduzido no site da Folha de S. Paulo desta terça-feira (7), mostra cenas explícitas de violência, com práticas de sadismo e até detentos decapitados. No local, 62 presos foram mortos desde o ano passado. O vídeo tem  2 minutos e 32 segundos em que os próprios amotinados filmam em detalhes três rivais decapitados.

Pinto Itamaraty disse que há uma complexa rivalidade entre as diversas facções criminosas que atuam no Maranhão. O comando se divide entre três forças: das regiões da Baixada, de Cocais e Moninho. Segundo ele, os detentos que pertencem às facções não aceitam ocupar os mesmos espaços destinados aos rivais.

A rivalidade é citada em relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que conclui que o governo tem sido incapaz de coibir a violência. Foi do complexo, segundo autoridades maranhenses, que saíram as ordens para os atentados ocorridos no último final de semana. Um dos ataques resultou na morte de uma criança.

O relatório cita a superlotação de Pedrinhas (com 1.700 vagas, abriga 2.500) e relata casos de estupros de mulheres que entram no presídio para visitas íntimas.

(Da Agência PSDB, com alterações/Foto: Alexssandro Loyola)

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7 janeiro, 2014 Últimas notícias Sem commentários »

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