Vitória do consumidor
Segurança dos motoristas brasileiros é ampliada com Lei do Airbag, destaca Azeredo
Desde ontem, graças à Lei 11910/2009, de autoria do deputado Eduardo Azeredo (MG), todos os carros fabricados no Brasil e importados terão que sair de fábrica com airbag e ABS. Os dois itens garantirão mais segurança aos carros brasileiros e deverão contribuir para a redução do número de mortes no trânsito, como destacou o parlamentar nesta quinta-feira (2).
“Minha iniciativa foi dentro do espírito do PSDB de modernidade e preocupação com o consumidor. Essa é uma conquista do nosso partido a favor da vida dos brasileiros”, ressaltou o tucano.
A Lei do Airbag é originária de projeto apresentado por Azeredo em 2004, quando era senador. A norma foi aprovada pelo Congresso e posteriormente regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). As montadoras tiveram quatro anos para um período de adaptação. Em dezembro, o governo Dilma ensaiou adiar o início da vigência da regra, mas a péssima repercussão levou o Planalto a recuar.
A aplicação da lei deve contribuir para a redução do número de mortes em acidentes de trânsito (43 mil em 2012). Outro ganho será a redução dos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com o tratamento das vítimas graves. Este gasto, só no estado de São Paulo, ultrapassa os R$ 58 milhões por ano. Em Minas Gerais, foram R$ 31,5 milhões em 2012.
Vidas serão salvas
A inclusão dos novos itens de segurança nos carros que ainda não os possuíam será de, em média, R$ 1 mil a R$ 1,5 mil, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de veículos Automotores (Anfavea). Diante do incremento da segurança, esse aumento é válido.
“A questão do preço é muito relativa. É pequena diante dos benefícios que virão, que inclui o fato de salvar vidas, sem falar na redução de despesas com acidentes não fatais. É uma vitória do Congresso Nacional que torna os carros brasileiros mais seguros com essas exigências. Teremos vidas sendo salvas e muitas serão as vantagens obtidas”, reforça o autor da iniciativa.
Como pondera Azeredo, o que irá aumentar mais significativamente o preço dos veículos no país é a elevação do IPI, em duas etapas – as alíquotas estavam reduzidas desde maio de 2012. No caso do carro popular, com motor 1.0, a alíquota a partir deste mês passará de 2% para 3% e, em julho, para 7%, voltando assim aos níveis normais.
(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)
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