Fortalecimento
Enquanto o país amarga crescimento pífio, economia do Paraná ganha impulso
Economia do Paraná cresce o dobro da média nacional. O resultado é reflexo de uma política de desenvolvimento que apoia a indústria, o comércio, o agronegócio e o serviço. Essa é a avaliação dos deputados Alfredo Kaefer (PR) e Luiz Carlos Hauly (PR). Balanço do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) do estado fechará com saldo positivo de 4,7%, enquanto as previsões do mercado financeiro estimam um amargo crescimento da economia do Brasil de apenas 2,3%.
“O Paraná retomou o rumo do crescimento. Vivemos uma letargia por oito anos, onde não se valorizava o investimento da indústria. Agora, com o governador Beto Richa, deu-se novo impulso”, disse Kaefer. Ele cita que houve fortalecimento da indústria de caminhões, de pneus e automobilística. “São impulsos econômicos importantes que deram esse crescimento acentuado, bem acima da média nacional”, acrescentou.
Ainda na avaliação de Kaefer, o Paraná é modelo no agronegócio, com forte participação das cooperativas e da produção de carne de frango e suína. Em relação aos grãos, como soja, o estado é considerado uma referência nacional. “Somos celeiro no Brasil. Temos apenas 5% da população geral do país, mas contribuímos com mais 20% do PIB do agronegócio”, afirmou.
Ex-secretário de Fazenda do Paraná, Hauly afirma que o plano de incentivo fiscal está ancorado nas elevações de produção, produtividade e cotações globais das commodities alimentares, na vitalidade do mercado de trabalho regional e no início da maturação dos empreendimentos. Ele destaca a importância do programa “Paraná Competitivo”. De acordo com o balanço, a ação atraiu R$ 26 bilhões em investimentos em novas indústrias ou expansão de unidades já existentes, com potencial para criação de 150 mil empregos.
“Contrariando a economia nacional, o Paraná cresce, prospera e flui. A partir de janeiro de 2011, fizemos um grande plano de atuação de desenvolvimento econômico industrial, aliando as forças produtivas do estado: produção rural, no campo, na indústria, no comércio, no serviço. Assim, conseguimos um grande resultado nessa somatória”, disse o tucano.
Em contrapartida, o Executivo nacional tem tratado o estado a “pão seco”, segundo os deputados. “O governo federal tem atrapalhado e prejudicado o Paraná, atrasou mais de um ano e meio nossos empréstimos. Não tem dado a contrapartida daquilo que o povo do Paraná tem contribuído para Brasil”, lamentou Hauly. Para Kaefer, a solução do problema passa pela rediscussão do pacto federativo, uma vez que a União concentra os recursos enquanto os estados e municípios padecem com falta de verba.
Emprego
Na geração de emprego, o Ministério do Trabalho mostra que foram criados de janeiro a outubro deste ano 126.562 empregos com carteira assinada. Nos últimos três anos, o estado criou 339.472 mil novos postos formais de trabalho, o terceiro maior número do país.
(Reportagem: Gabriel Garcia / Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)
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