Referência para o Brasil


Deputados destacam experiência no agronegócio após missão técnica na Oceania

Após missão oficial a Austrália e Nova Zelândia para conhecer as técnicas modernas utilizadas no agronegócio, deputados do PSDB contam as experiências que pretendem trazer para o Brasil.10950078724_e6c05d1b17_c

 O deputado Nilson Leitão (MT), líder da Minoria na Câmara e coordenador de Assuntos Institucionais da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), comentou que os países visitados estão entre os seis com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo e possuem um modelo de governo desejável. “A economia é totalmente autônoma, ela tem a sua liberdade, o governo cumpre a sua parte. A carga tributária é baixa e a relação patrão empregado é de confiança”, compartilhou.

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Sobre a Nova Zelândia, maior exportador de leite do planeta, Leitão destacou o uso do pasto como negócio. “Eles fazem do pasto o melhor alimento. Não precisa ter complemento alimentar, como no Brasil, que utiliza o sal mineral e outras coisas. Isso foi um grande ensinamento”, disse.

A Austrália, segundo Leitão, tem uma economia eficiente e a máquina pública usa somente 20% do Produto Interno Bruto (PIB) para manter a estrutura governamental funcionando, realidade distante do Brasil.

Outro fator importante dos países visitados, conforme Leitão, é o baixo índice de corrupção, que chega quase a zero. Segundo ele, foi possível identificar a diferença comercial entre o Brasil e essas nações. “Entre algumas reclamações, a mais forte é de que o Brasil tem um governo que intervém demais, diferente dos países desenvolvidos. Essa intervenção acaba deixando o país pouco atrativo para os investimentos que os australianos e neozelandeses gostariam de fazer”, ressaltou.

O tucano Domingos Sávio (MG), integrante da comitiva, disse estar fascinado com os resultados da produtividade na Nova Zelândia. De acordo com ele, o país está muito à frente de toda a América Latina.  “As bases são sólidas, o capitalismo é fundamentado na eficiência, competitividade e lucro; o cooperativismo está presente em tudo”, relatou.

Com 4,2 milhões de habitantes e 4,9 milhões de vacas, que rendem em média 47,3 milhões de litros de leite por dia (e quase 2 milhões de ovinos), a relação entre produtor de leite e indústria é muito próxima, intermediada por cooperativas e sem intromissão do governo. “O que se vê é um país próspero, limpo, bonito e muito produtivo; livre de doenças como as pragas da febre aftosa, e lógico, do PT”, finalizou.

(Reportagem: Edjalma Borges/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)

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21 novembro, 2013 Últimas notícias Sem commentários »

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