Pontos em comum
Deputados se reúnem com empresários norte-americanos em busca de avanços nas relações bilaterais
Em reunião comandada pelo deputado Antonio Carlos Mendes Thame (SP), o Grupo Parlamentar Brasil-Estados Unidos debateu assuntos de interesses bilaterais nesta quarta-feira (6). Entre os temas em pauta, as fontes de energia renováveis, a produção de etanol e a liberação de vistos foram os destaques. Uma comitiva de empresários norte-americanos participou do encontro com os parlamentares brasileiros.
“Discutimos a possibilidade de encontrar pontos comuns que permitam investimentos americanos de acordo com aquilo que o Brasil realmente necessita e, como hoje é uma delegação de empresários, as observações são precisas e concisas. Colocaram os pontos que na visão deles dificultam os investimentos e também fizemos o mesmo”, destacou Thame.
O tucano afirmou que há um esforço no sentido de renovar o parque energético brasileiro utilizando energia limpa e isso é uma boa oportunidade para os EUA investirem em biocombustíveis, energia eólica, solar e outras fontes limpas e renováveis que serão os carros chefes num futuro próximo. Para ele, os próximos anos serão marcados pela grande inovação no setor. Como destacou Duarte Nogueira (SP), é preciso investir no setor sucroalcooleiro.
O deputado Luiz Carlos Hauly (PR) destacou a importância da assinatura de contratos entre os dois países e ressaltou a defesa dos parlamentares por um acordo sobre vistos. “A ideia é liberar mesmo, pois as relações dos dois países são muito antigas, estreitas e seguras. Vamos trabalhar tanto do nosso lado, quanto do deles, para a aprovação da liberação”, afirmou.
O tucano destacou a proposta de um congressista da Califórnia de elevar o nível de estratégia dos dois países para coincidir com a relação que a China já tem hoje com os EUA, uma espécie de comércio mais estreito. Hauly lembrou que, juntas, as duas nações correspondem a quase dois terços do PIB das Américas. Para ele, é necessário, de fato, trabalhar para impulsionar a produção de etanol. Brasil e Estados Unidos são os responsáveis por 80% da produção mundial.
(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexandra Martins / Câmara dos Deputados/ Áudio: Elyvio Blower)
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É sempre sempre bom a procura por entendimentos.