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Caso Royal: Tripoli será relator de Comissão Externa que investigará denúncias de maus-tratos

Deputado adotou dois beagles encontrados próximos à delegacia onde a invasão ao laboratório foi registrada.

Deputado adotou dois beagles encontrados próximos à delegacia onde a invasão ao laboratório foi registrada.

A Câmara dos Deputados instalou, nesta terça-feira (22), uma comissão especial para investigar denúncias de maus-tratos contra animais no Instituto Royal, empresa de pesquisa instalada em São Roque, interior de São Paulo. No último fim de semana, o laboratório da empresa foi invadido por grupos de defensores dos animais, que libertaram 178 cães da raça beagle, além de outras cobaias científicas.

Coordenador de Fauna da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, o deputado Ricardo Tripoli (SP) será relator da comissão. Ele adotou dois beagles que foram encontrados nas ruas próximas da delegacia onde a invasão do laboratório foi registrada. Ele afirmou que as entidades de defesa de animais já tentavam, há muito tempo, negociar com o Instituto Royal o fim dos maus-tratos contra animais, mas que o laboratório resistia às pressões para libertá-los.

Autor de um projeto que pune maus-tratos a cães e gatos (PL 2833/11), o tucano defende um agravamento das penas para crimes contra animais. “Nós estamos assistindo barbáries contra os animais em todos os cantos do país. Hoje, a pena máxima são três meses de detenção a um ano, podendo ser convertido em penas acessórias, o que, na verdade, não repõe jamais o que é feito contra os animais”, disse o deputado, que fará parte da comissão.

O Instituto Royal é uma organização de sociedade civil de interesse público (Oscip) credenciada no Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia. Para obter esse credenciamento, a instituição precisa ter uma comissão de ética que avalie cada projeto de pesquisa quanto ao uso de animais. A entidade também tem de prestar contas sobre como é o estabelecimento onde os animais serão mantidos, como é feita a alimentação, se os profissionais estão adequadamente treinados e se existem veterinários disponíveis para cuidar dos animais.

Ministério Público – Integrante da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Animais, o deputado Antonio Imbassahy (BA) afirma que está acompanhando o caso com atenção. “Espero que o Ministério Público investigue com rigor a denúncia de que o Instituto Royal maltratava os animais, supostamente, usados em pesquisas e testes de produtos cosméticos e farmacêuticos”, afirmou nesta terça-feira pelo Facebook.

A empresa alegou agir em conformidade com a Anvisa. Mas, a agência nega e explica que firmou há dois anos uma cooperação com o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos, para que sejam validados métodos alternativos que dispensem o uso de animais. Diretrizes internacionais proíbem qualquer tipo de teste que envolva o sofrimento animal.

(Fonte: Assessoria do deputado com informações da Agência Câmara.)

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22 outubro, 2013 Últimas notícias 1 Commentário »

Uma resposta para “Busca de mais informações”

  1. eliane viza disse:

    sou amantes dos animais e nem por isso esqueço das pessoas que trabalham e se esforçam p ter uma vida descente.quantos aos defensores dos animais estao de parabéns.se em outros países existem outros meios de pesquisas para a fabricaçao de cosméticos,porque no rasil tem que ser desta maneira tao cruel?Apoio e sempre apoiarei e defenderei vidas inocentes,,que nao podem se defender.se eles estao doentes e podem ser uma ¨¨ameaça¨ para quem estao com eles é porque algo aconteceu nao é mesmo?

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