Realidade paralela


Números revelam descontentamento do povo com gestão do PT em áreas essenciais, aponta Duarte Nogueira10042870123_c085822517_b

A pesquisa CNI-IBOPE e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) revelam o descontentamento da sociedade em relação às ações e políticas públicas em áreas essenciais do país. Essa é a avaliação do deputado Duarte Nogueira (SP). Da tribuna, o tucano afirmou nesta terça-feira (1º) que os números revelam o sentimento do povo brasileiro. Segundo o parlamentar, dos nove setores avaliados no levantamento do CNI-IBOPE, oito são reprovados pela população, “apesar de todo o empenho do governo federal em tentar criar uma realidade publicitária paralela”. 

“Setenta e sete por cento das pessoas desaprovam as políticas e ações na área da saúde, 74% desaprovam as ações na segurança pública, 73% estão insatisfeitas com a política tributária, 78% desaprovam as políticas de combate à inflação, 71% condenam a subida dos juros, 65% desaprovam o que tem sido feito na educação, 57% estão insatisfeitos com as ações de combate ao desemprego e 52% desaprovam as políticas para o meio ambiente”, enumerou de acordo com os dados da pesquisa CNI-IBOPE.

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Nogueira criticou o aumento da taxa de analfabetismo revelada pela PNAD. Segundo a pesquisa, o índice é de 8,7% na população a partir de 15 anos, o que corresponde a 13,2 milhões de pessoas. Em 2011, essa taxa foi de 8,6% e o contingente era de 12,9 milhões de brasileiros. Na opinião do deputado, o dado é deplorável para uma nação que pretende ser desenvolvida e revela o descaso do Executivo com o setor.

“No governo da presidente Dilma o analfabetismo voltou a crescer no nosso país. Para um governo que se diz preocupado com a educação, permitir que a taxa de analfabetismo cresça é prova irrefutável do seu real descompromisso com um setor que faz a diferença na vida das pessoas e no desenvolvimento”, condenou.

Conforme destacou, a educação está longe de ser prioridade para o Planalto. “A educação como prioridade de governo não passa de belas palavras, bem diferente das ações. A educação tem um caráter transformador, é uma porta para o exercício pleno da cidadania. Quanto mais acesso à educação a pessoa tiver, maiores oportunidades de melhorar de vida ela terá, mais crítica ela será, mais exigirá e menos suscetível à ação da propaganda será”, apontou.

O tucano reprovou também o aparelhamento da máquina pública na gestão do PT. Conforme destacou, enquanto lucros e investimentos das estatais patinavam, houve um aumento extraordinário no número de funcionários em seus quadros. “Em 2002, o contingente de funcionários nas empresas federais era de 339 mil e passou para quase 500 mil,  um aumento em torno de 50%. Esse inchaço também se repete na proliferação dos ministérios, que eram 26 no final do governo FHC e hoje são 39. Tudo isso tem um custo elevado, bancado por todos os contribuintes”, ressaltou.

Nogueira criticou ainda a promessa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de implantar um conjunto de investimentos em infraestrutura para impulsionar o crescimento. “Essa é a velha tática petista de empurrar os problemas com a barriga e vender ilusões, mas não iremos mais cair nessa armadilha. Os brasileiros perceberam que, do que lhes foi prometido, muito pouco foi entregue. E confiança e tolerância têm limites”, disse, ao criticar a baixa execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o fracasso do trem-bala, e o atraso da transposição do rio São Francisco e das obras da ferrovia Transnordestina.

De acordo com o deputado, apesar de estar há 10 anos na Presidência da República, o PT não foi capaz de fazer o país crescer. “Dedicou-se a apoderar-se do Estado, a aparelhar a máquina, a construir uma realidade publicitária irreal para encobrir os seus erros”, resumiu. “O Brasil a cada ano colhe a maior safra da sua história, e as rodovias estão cada vez piores; os portos estrangulados; as ferrovias sem investimentos. O Custo Brasil, usado para se referir aos gargalos que encarecem a produção, na verdade deve ser chamado Custo PT”, concluiu.

(Reportagem: Alessandra Galvão/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio Elyvio Blower) 

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1 outubro, 2013 Últimas notícias 1 Commentário »

Uma resposta para “Realidade paralela”

  1. Cleber Polverel disse:

    Prezado Deputado Nogueira, que proficua esplanaçao do fracasso das promessas do governo do PT, qualquer olhar mais profundo na questao educaçao vamos enchergar que o nivel de aproveitamento e avaliaçao de nossas crianças no encino fundamental e 4,7 4,5 como construiremos um paises desenvolvido com estes indicies?
    E triste ver que nossas crianças chegam ao final da educaçao basica nao sabendo tabuada, conjugaçao de verbos, interpretaçao de textos.
    Fico pensando nesta massificaçao do ensino que preocupa-se em titularia ( o diploma! ) sem conteudo, porque o importante e o saber o conhecimento da materia que produzira BRASILEIROS concientes e capazes de levar o Brasil ao patamar de Desenvolvimento, temos muito que avançar temos muito o que fazer!

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