Obras em aeroportos se arrastam
Atrasos em obras de infraestrutura: para Marchezan, governo Dilma trava desenvolvimento
Sede daqui a nove meses da Copa do Mundo 2014, o Brasil ainda enfrenta problemas de infraestrutura e logística. Levantamento da Infraero revelado por exclusividade pelo jornal “O Globo” mostra aponta atrasos em obras de sete dos oito aeroportos administrados pela estatal. Um problema frequente está relacionado à ampliação dos terminais, causando transtornos aos usuários.
No aeroporto do Galeão, por exemplo, apenas 34,1% da reforma do Terminal 1 e 36,62% da reforma do Terminal 2 foram realizados e, ainda assim, é onde os trabalhos estão mais adiantados. Já em Porto Alegre (RS), a obra de ampliação do Terminal 1, estimada em R$ 153,39 milhões, nem começou, mas a Infraero mantém o cronograma de conclusão para maio do ano que vem.
O deputado Nelson Marchezan Júnior (RS) lamenta a situação não apenas dos aeroportos, mas de um modo geral. “O governo, ao invés de impulsionar o desenvolvimento e ser um indutor da macroeconomia, efetivamente tranca o desenvolvimento”, constata.
O tucano cita o caso dos produtores rurais que não conseguem escoar a safra pelas estradas, nem pelos portos. “Sobre os aeroportos, então, nem se fala. Não temos aeroportos para cargas e também para atender os turistas que virão para o Brasil assistir aos jogos da Copa”, alerta.
“Em Porto Alegre, com neblina, o aeroporto Salgado Filho, fecha. Sequer há equipamento para decolagem e pouso nessas situações, comuns no Rio Grande do Sul, em função das mudanças climáticas. Os investimentos em termos de ampliação e tecnologia são pífios”, completa Marchezan Junior.
Em Curitiba, ainda segundo “O Globo”, a Infraero conseguiu executar apenas 6,19% da obra de ampliação do terminal e sistema viário, orçada em R$ 184 milhões. Em Salvador, o nível de execução da reforma e adequação do terminal de passageiros está em 20,2%.
No aeroporto de Cuiabá, foram executados apenas 23,09% da obra de ampliação do terminal de passageiros, sistema viário e estacionamento. Problema que se repete em Fortaleza (CE) (foto) e em Confins (MG).
(Da Agência PSDB, com alterações/ Foto: divulgação: Infraero)
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