Compromisso com a população
Imbassahy volta defender o voto aberto para todas as análises no Congresso Nacional
O deputado Antonio Imbassahy (BA) disse nesta quarta-feira (18) que a tese de deputados contrários ao amplo voto aberto no Congresso caiu por terra na última noite quando foram mantidos, no plenário da Câmara, vetos presidenciais a itens de sete propostas já aprovadas pelos parlamentares, inclusive o que trata da multa de 10% do FGTS paga pelos empregadores em demissões sem justa causa. Eles defendem o voto secreto para apreciação de vetos, alegando possíveis pressões externas aos seus posicionamentos.
Entretanto, diz Imbassahy, ontem, ainda que sob o manto do sigilo, os vetos foram aprovados. “Sem a identificação dos votos, poderíamos ter obtido um resultado diferente, por isso, definitivamente, essa argumentação não se suste nta mais”, afirmou. Imbassahy reafirma o seu compromisso com o voto aberto e a transparência nas votações do Congresso Nacional. “O parlamento deve adotar o regime aberto em todas as votações. O compromisso do parlamentar é com a população, que precisa ter clareza de como votam seus representantes”, finalizou
O Congresso decidiu manter todos os vetos da presidente Dilma Roussef a projetos em análise na noite dessa terça-feira (17). Uma nova sessão conjunta para exame de vetos presidenciais está convocada para o dia 15 de outubro, às 19 horas.
O tema mais polêmico da sessão foi o veto ao Projeto de Lei Complementar 200/12, que extingue a multa adicional de 10% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), paga pelos empregadores ao governo nas demissões sem justa causa. O PSDB cobrou a derrubada do veto.
(Da assessoria do deputado com informações da Agência Câmara/ Foto: Alexssandro Loyola)
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